COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE MAPAS DE SUSCETIBILIDADE AOS ESCORREGAMENTOS. EXEMPLO DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, SERRA DO MAR PAULISTA.

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Mateus Vidotti Ferreira
Paulina Setti Riedel
Eymar Silva Sampaio Lopes
Eder Renato Merino

Resumo

A ocorrência de escorregamentos translacionais rasos no litoral paulista é parte integrante da evolução natural das encostas, que se intensifica sob condições de clima tropical em uma morfologia de serras com desníveis em torno de 700m. Sob precipitações intensas, mesmo sem a interferência direta do homem, os movimentos de massa ocorrem de forma isolada ou generalizada. Devido à presença de um grande histórico de movimentos de massa, tomou-se como área de estudo parte da Serra do Mar Paulista localizada no município de Cubatão-SP. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a técnica de análise multicriterial ponderada em SIG - Sistema de Informação Geográfica para elaboração de mapas de suscetibilidades aos escorregamentos translacionais. Buscou-se investigar como a qualidade dos dados e os pesos a eles atribuídos influenciam os resultados. Foram elaborados mapas de suscetibilidade, com diferentes pesos para os diferentes fatores, que são os condicionantes do processo: declividade, forma de vertente e litologias. Da mesma forma, foram também testados mapas de vertente com diferentes formas de obtenção. A utilização de dados de formas de vertente mais detalhados, produzidos a partir do modelo digital de elevação (MDE), produziram mapas de suscetibilidade aos escorregamentos mais adequados para estudos pontuais. Os mapas produzidos com os pesos 70% para declividade, 20% para forma de vertente e 10% para a geologia, no processo de validação, apresentaram o maior número de cicatrizes onde era esperado, na classe de muito alta suscetibilidade.

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Como Citar
FERREIRA, M. V.; RIEDEL, P. S.; LOPES, E. S. S.; MERINO, E. R. COMPARAÇÃO ENTRE DIFERENTES CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE MAPAS DE SUSCETIBILIDADE AOS ESCORREGAMENTOS. EXEMPLO DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, SERRA DO MAR PAULISTA. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 60, n. 4, 2009. DOI: 10.14393/rbcv60n4-44864. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44864. Acesso em: 2 nov. 2024.
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Mateus Vidotti Ferreira, UNESP - Universidade Estadual Paulista

Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente Experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto

Paulina Setti Riedel, UNESP - Universidade Estadual Paulista

Departamento de Geologia Aplicada. possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo , mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), doutorado em Geotecnia pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC- USP) e livre docência em Geoprocessamento pela Universidade Estadual Paulista ( UNESP). Atualmente é docente do Departamento de Geologia Aplicada da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), no Câmpus de Rio Claro. Tem experiência na área de Geologia de Engenharia e Ambiental , com ênfase em Geoprocessamento da Informação Espacial e Sensoriamento Remoto.

Eymar Silva Sampaio Lopes, IMPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Divisão de Processamento de Imagem

Eder Renato Merino, UNESP - Universidade Estadual Paulista

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008) Bacharel e Licenciatura. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Atualmente Mestrando no Programade Pós Graduação de Geociências e Meio Ambiente, na sub-área de Mudanças Ambietais (Regionais e Globais), na Unesp, Campus de Rio Claro.

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