A Base Nacional Comum Curricular e o Estudo do Léxico nos cursos de Licenciatura em Letras

Autores

  • Márcia Sipavicius Seide Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Jéssica Paula Vescovi Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Angela Maria Cottica Secretaria de Educação do Paraná (SEED); Faculdade Sul Brasil (FASUL).

DOI:

https://doi.org/10.14393/Lex2-v1n2a2016-1

Palavras-chave:

lexicologia, estudos do léxico, Licenciaturas em Letras

Resumo

Este artigo compara as menções ao estudo do léxico  nos cursos de Licenciatura em Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e na Base Nacional Curricular Comum e aponta possíveis consequências da implementação do último documento na configuração dos currículos no curso de Licenciatura no Brasil. A análise dos currículos desses cursos mostrou que o léxico é estudado em todos eles, seja como parte de diferentes disciplinas, seja como disciplina específica. Contudo, a proeminência dada ao seu estudo na Base requer um redimensionamento curricular nas licenciaturas em Letras tendo em vista sua implementação nas escolas da Educação Básica em 2017.

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Biografia do Autor

Márcia Sipavicius Seide, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Professora do Programa de Pós Graduação em Letras (PPGL) da UNIOESTE e do Colegiado de Letras,Campus de Marechal Cândido Rondon.

Jéssica Paula Vescovi, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutoranda em Letras pelo Programa de Pós Graduação em Letras (PPGL) pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE);

Professora da Universidade Estadual do Oeste do  Paraná (UNIOESTE)

Angela Maria Cottica, Secretaria de Educação do Paraná (SEED); Faculdade Sul Brasil (FASUL).

Mestre em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Professora da SEED-PR e da FASUL. 

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Publicado

05-09-2016

Como Citar

SIPAVICIUS SEIDE, M.; VESCOVI, J. P.; COTTICA, A. M. A Base Nacional Comum Curricular e o Estudo do Léxico nos cursos de Licenciatura em Letras. Revista GTLex, Uberlândia, v. 1, n. 2, p. 237–256, 2016. DOI: 10.14393/Lex2-v1n2a2016-1. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/33697. Acesso em: 26 jul. 2024.