São todos nomes de demônios!

fenômenos do signo toponímico nos nomes das ruas do Jardim Sucupira e seus efeitos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Lex5-v3n1a2017-6

Palavras-chave:

Topônimos, Fenômenos do signo toponímico, Loteamento Jardim Sucupira, Feira de Santana-Ba

Resumo

O presente artigo trata de um recorte da dissertação intitulada “De Oxumaré à Rosa de Sarom: a influência religiosa na substituição dos topônimos das ruas do Loteamento Jardim Sucupira em Feira de Santana - BA”. Neste artigo objetivamos apresentar os fenômenos ocorridos nos signos toponímicos das ruas do Loteamento Jardim Sucupira, em Feira de Santana-BA, e seus efeitos. O referido loteamento é portador do conjunto lexical com quinze nomes de rua com étimo dividido entre as línguas banto, iorubá e fon, constituindo nosso corpus, coletado no Google maps e no catálogo da Telecomunicações da Bahia S.A -Telebahia, o qual apresenta o fenômeno da opacidade, com mais recorrência, e o fenômeno da fossilização. No desenvolvimento deste artigo recorremos ao estudo de Carvalhinhos e Antunes (2007), que trata dos fenômenos do signo toponímico, assim como utilizamos a colaboração da toponimista Dick (1990) sobre a opacidade e a fossilização ocorridas nos topônimos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz, UEFS

Doutora em Filologia e Língua Portuguesa (2002) pela Universidade de São Paulo – USP. Professora Pleno da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS.

Referências

CARVALHINHOS, P. J.; ANTUNES, A. M. Princípios teóricos de toponímia e antroponímia: a questão do nome próprio. Cadernos do CNLF, v. 11, n. 3, p. 108–121, 2007. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001640939. Acesso em: 12 nov. 2017.

DICK, M. V. de P. do A. A motivação toponímica e a realidade brasileira. São Paulo: Arquivo do Estado, 1990.

DICK, M. V. de P. do A. Toponímia e antroponímia do Brasil: coletânea de estudos. 3. ed. São Paulo: Serviço de Artes Gráficas da FFLCH/USP, 1992.

FIORIN, J. L. A teoria dos signos. In: FIORIN, J. L. (org.). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, p. 55-74, 2003. v. 1.

ISQUERDO, A. N. La recherche toponymique au Brésil: une perspective historiographique. Cahiers de lexicologie: dynamique de la recherche en lexicologie, lexicographie et terminologie au Brésil, Paris, v. 2, n. 101, p. 15-35, 2012.

MARTELOTTA, M. E.; WILSON, V. Arbitrariedade e iconicidade. In: MARTELOTTA, M. E. (org). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2015. p. 72-85.

MONADEOSI, I. Línguas africanas no candomblé. In: PETTER, M. (org). Introdução à linguística africana. São Paulo: Contexto, 2015. p. 251-280.

PESSOA DE CASTRO, Y. Falares africanos na Bahia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Topbooks, 2005.

SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. 17. ed. São Paulo: Cultrix, 1993.

SOUSA, A. M. de. Para a aplicação da toponímia na escola. Cadernos do CNLF, Rio de Janeiro, v. XVII, n. 2, p. 294-306, 2013.

Downloads

Publicado

24-02-2020

Como Citar

NASCIMENTO, N. O.; RIBEIRO DE QUEIROZ, R. de C. São todos nomes de demônios! fenômenos do signo toponímico nos nomes das ruas do Jardim Sucupira e seus efeitos. Revista GTLex, Uberlândia, v. 3, n. 1, p. 103–119, 2020. DOI: 10.14393/Lex5-v3n1a2017-6. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/48657. Acesso em: 15 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos