Ensino de adjetivos
proposta de abordagem sob a perspectiva dos estudos lexicais
DOI:
https://doi.org/10.14393/Lex-v8a2022/23-9Palavras-chave:
Ensino de adjetivos, Estudos lexicais, Proposta de atividades didáticasResumo
O presente trabalho foi elaborado no âmbito da disciplina “Estudos Lexicais: teoria e aplicações”, ministrada no verão de 2022 pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL) da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), campus São José do Rio Preto. Este pretende fazer uma reflexão de como o ensino de gramática é abordado por um livro didático para alunos do sexto ano, relacionando ao que é proposto pelos estudos linguísticos e comparando com o que é preconizado nos documentos norteadores para a educação básica como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para isso, foi selecionada a obra Singular e Plural: Leitura, Produção e Estudos de Linguagem (BALTHASAR, GOULART, 2018), adotada como material didático em muitas escolas públicas. Buscamos analisar a intersecção entre o que é abordado no referido livro didático, especificamente o tratamento dos adjetivos no que tange o ensino de conteúdos gramaticais, e os estudos do gramático Bechara (2009), estudos linguísticos de Neves (2010), Pinilla (2013), Pinto e Alonso (2012), assim como dos estudos lexicais de Batista (2011), Biderman (2001), Perini (2010) e Polguère (2018) serão o foco de nossos estudos. Esta pesquisa tem o objetivo de contribuir para o trabalho docente, cujo resultado fornece ao discente não só conhecimentos gramaticais, mas a aquisição de novos vocabulários sob a perspectiva dos estudos relacionados à lexicologia. A análise desenvolvida neste estudo propõe reflexões sobre as abordagens e ações que possam contribuir com o ensino de “adjetivos especificadores” na sala de aula. Com esse intuito, uma proposta de atividades didáticas foi elaborada para apresentar uma nova perspectiva sobre o ensino de adjetivos na Educação Básica, objetivando valorizar aspectos que vão além das classificações, e/ou fixação de nomenclaturas, ou seja, evitando apenas o enfoque na metalinguagem, mas observando o funcionamento da língua e propiciando seu uso social.
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