Implantação de uma Base de Classificação da Componente Angular de Estações Totais e Teodolitos em Laboratório com Uso de Colimadores

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Josevando Sousa Silva
Pedro Luis Faggion

Resumo

É cada vez mais necessário que processos usados em instrumentação geodésica sejam automatizados, visando a eficiência e redução de tempo de execução. No Brasil e no mundo há diversas normativas que se atém a esta temática, estabelecendo os procedimentos em campo e laboratório para a classificação da componente angular de instrumentos geodésicos. É neste contexto que esta pesquisa projetou e implantou um sistema de classificação da componente angular horizontal de teodolitos e estações totais em laboratório, conjuntamente com a automação do processo de cálculo e emissão de certificado de classificação. Para viabilizar essa proposta, foi reproduzida a mesma condição estabelecida pela NBR 13133/1994 (atualizada em 2021), para uma base de classificação de campo, porém em laboratório, utilizando colimadores para a definição de pontos que serão ocupados pelos alvos (visados). Estes colimadores foram instalados em uma plataforma de concreto, todos no mesmo plano horizontal, de forma que o ângulo horizontal formado entre o primeiro colimador e o último, foi maior que noventa graus. Para garantia da manutenção do mesmo plano horizontal utilizou-se um nível geodésico N3 da Wild. Ao final do processo de coleta de dados (após leituras/medições), estes dados foram inseridos de forma manual pelo operador ou por meio de upload de arquivo com extensão .txt, realizando por meio do MATLAB® (MATrix LABoratory), os cálculos oriundos da Norma e que resultou na emissão automática de um certificado de classificação da componente angular horizontal do instrumento.

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SILVA, Josevando Sousa; FAGGION, Pedro Luis; SORIA MEDINA, Alex. Implantação de uma Base de Classificação da Componente Angular de Estações Totais e Teodolitos em Laboratório com Uso de Colimadores. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 74, n. 1, p. 34–49, 2022. DOI: 10.14393/rbcv74n1-61571. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/61571. Acesso em: 10 abr. 2025.

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