Estudo de lexicografia da macroestrutura e microestrutura dos dicionários de línguas de sinais de diferentes seis países como base
DOI:
https://doi.org/10.14393/Lex-v8a2022/23-17Palavras-chave:
Dicionário, Lexicografia, Macroestrutura, Microestrutura, Língua de sinaisResumo
O presente artigo tem como tema o estudo de dicionários de línguas de sinais de diferentes países como base de investigação. Apresentamos como fundamentos teóricos os conceitos das ciências da Lexicografia, Metalexicografia, discorrendo sobre macroestrutura e microestrutura com destaque para os estudos de dicionários e a sistematização desses estudos, e conceitos que se referem aos aspectos educacionais e linguísticos. Apresentamos uma descrição dos elementos composicionais da estrutura textual dos seguintes dicionários de línguas de sinais publicados em diferentes países: Gebärden-Lexikon Grundgebarden (Maisch; Wiscr, 1990); Dicionário Bilíngue Elementare della Lingua Italiana dei Segni (Radutzky, 1992); American Sign Language Dictionary (Sternberg, 1998); Diccionario de la Lengua de Signos Española (Pinedo Peydró, 2005); Dicionário Prático de Língua Gestual Guineense (Martins; Morgado, 2017) e Dicionário da Língua de Sinais do Brasil (Capovilla; Raphael, 2001). Ademais, abordamos os aspectos educacionais e linguísticos nos campos da Lexicografia e da Metalexicografia, priorizando autores como Barbosa (1995); Welker (2004); Costa e Nascimento (2015); Henriques (2018); Durão (2018); Durão, Boldo, Lohn e Vieira (2018); Martin, Stumpf e Martin (2018); Tuxi e Felten (2018). As pesquisas realizadas no âmbito dos estudos que analisam materiais lexicográficos, sua macroestrutura e sua microestrutura, podemos destacar o enfoque nos dicionários e seus aspectos relevantes, a produtividade nas línguas em relação às questões culturais, de uso do léxico e de expressões marcadas culturalmente. Ao analisar os dados de unidades da organização em dicionários de língua de sinais em diferentes países, acreditamos que, além de registrar as produções nas línguas selecionadas, também colaboram para que consulentes surdos e ouvintes possam compreender melhor as possibilidades das línguas em uso.
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Referências
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