Patch Test: Uma Revisão Teórica e Prática
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Resumo
O surgimento de sistemas multifeixe aliado ao rápido desenvolvimento tecnologia dos diversos sensores e componentes auxiliares, conduziram a levantamentos mais robustos e precisos. Contudo, a incorreta instalação, alinhamento ou sincronização da instrumentação batimétrica pode depreciar demasiadamente os dados batimétricos. Para sistemas multifeixe, um procedimento de calibração muito empregado consiste no patch test. Esse procedimento determina ângulos residuais relativos entre os sensores de medição angular e o transdutor, com o intuito de corrigir possíveis desvios provenientes do controle dimensional da embarcação. Apesar de bastante difundido e largamente empregado, divergências teóricas e práticas ainda são observadas. Diante disso, o objetivo deste estudo consiste em apresentar uma revisão teórica e prática da metodologia do patch test, avaliando divergências no produto final da calibração, à medida que se altera a sequência e forma do processamento. Para isso, foram coletados dados hidrográficos em dois locais distintos e o processo de calibração foi realizado por meio de duas abordagens (analítica e gráfica), variando a sequência de processamento. Na primeira abordagem, os offsets residuais foram determinados com recurso a equações matemáticas, avaliando a correspondência entre os perfis batimétricos resultantes. A segunda abordagem consistiu numa avaliação qualitativa e gráfica, usualmente empregada pelos softwares hidrográficos.
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