Patch Test: Uma Revisão Teórica e Prática

Conteúdo do artigo principal

Italo Oliveira Ferreira
https://orcid.org/0000-0002-4243-8225
Laura Coelho de Andrade
https://orcid.org/0000-0003-3693-2208
Felipe Catão Mesquita Santos
https://orcid.org/0000-0002-9376-766X
Larissa Messias de Souza
https://orcid.org/0000-0002-7767-1131

Resumo

O surgimento de sistemas multifeixe aliado ao rápido desenvolvimento tecnologia dos diversos sensores e componentes auxiliares, conduziram a levantamentos mais robustos e precisos. Contudo, a incorreta instalação, alinhamento ou sincronização da instrumentação batimétrica pode depreciar demasiadamente os dados batimétricos. Para sistemas multifeixe, um procedimento de calibração muito empregado consiste no patch test. Esse procedimento determina ângulos residuais relativos entre os sensores de medição angular e o transdutor, com o intuito de corrigir possíveis desvios provenientes do controle dimensional da embarcação. Apesar de bastante difundido e largamente empregado, divergências teóricas e práticas ainda são observadas. Diante disso, o objetivo deste estudo consiste em apresentar uma revisão teórica e prática da metodologia do patch test, avaliando divergências no produto final da calibração, à medida que se altera a sequência e forma do processamento. Para isso, foram coletados dados hidrográficos em dois locais distintos e o processo de calibração foi realizado por meio de duas abordagens (analítica e gráfica), variando a sequência de processamento. Na primeira abordagem, os offsets residuais foram determinados com recurso a equações matemáticas, avaliando a correspondência entre os perfis batimétricos resultantes. A segunda abordagem consistiu numa avaliação qualitativa e gráfica, usualmente empregada pelos softwares hidrográficos.

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Como Citar
FERREIRA, I. O.; ANDRADE, L. C. de; SANTOS, F. C. M. .; SOUZA, L. M. de. Patch Test: Uma Revisão Teórica e Prática. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 73, n. 1, p. 53–72, 2021. DOI: 10.14393/rbcv73n1-54517. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/54517. Acesso em: 22 dez. 2024.
Seção
Artigos de Revisão
Biografia do Autor

Italo Oliveira Ferreira

É Professor Adjunto do departamento de Engenharia Civil, setor de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da Universidade Federal de Viçosa e membro permanente do Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, área de concentração em Informações Espaciais (PGEC/UFV - mestrado e doutorado). Possui graduação em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica pela Universidade Federal de Viçosa (2011), Mestrado em Engenharia Civil, área de concentração em Informações Espaciais (Geodésia) pela Universidade Federal de Viçosa (2013) e Doutorado em Engenharia Civil, área de concentração em Informações Espaciais (Geodésia) na Universidade Federal de Viçosa (2018). Possui experiência na área de Geociências, com ênfase em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, atuando principalmente nos seguintes temas: Levantamentos Hidrográficos, Topográficos, Geodésicos e Perfilamentos a Laser, Ajustamento de Observações, Geoestatística e Controle de Qualidade. É líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Levantamentos Hidrográficos - GEPLH - UFV e pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciências Geodésicas - GEPCiG - UFV, ambos do CNPq. Desde 2019, é vice-presidente da Comissão Técnico-Científica de Hidrografia da Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto e Editor Associado da Revista Brasileira de Cartografia.

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