Avaliação de Imagens Obtidas com o Sensor Micasense na Estimativa da Batimetria em Corpos D’água Opticamente Rasos

Conteúdo do artigo principal

Laura Coelho de Andrade
https://orcid.org/0000-0003-3693-2208
Italo Oliveira Ferreira
https://orcid.org/0000-0002-4243-8225
Nilcilene das Graças Medeiros
https://orcid.org/0000-0003-0839-3729
Victória Gibrim Teixeira
https://orcid.org/0000-0002-7279-110X
Felipe Catão Mesquita Santos
https://orcid.org/0000-0002-9376-766X

Resumo

O levantamento batimétrico é parte integrante do estudo da hidrografia e consequentemente dos corpos d’água existentes. Ultimamente, tem sido notória a disseminação da importância da preservação dos corpos hídricos existentes no planeta. Nesse âmbito, os levantamentos batimétricos são a peça chave para o cálculo do assoreamento ao longo dos anos, estimativa de volume, erosão nas bordas, cálculo dos sedimentos em suspensão, dentre outros. Esses estudos são realizados, usualmente, por meio de ecobatímetros, os quais utilizam da onda sonora para obtenção da profundidade. Todavia, os levantamentos com esses equipamentos são demorados e na maioria das vezes possuem um custo elevado. Dessa forma, com o avanço tecnológico, inúmeros trabalhos nessa área já foram feitos com dados de sensoriamento remoto, muitos utilizando imagens orbitais. Com o surgimento dos RPA’s (Remotely Pilot Aircraft), incontáveis benefícios para o mapeamento costeiro podem ser obtidos, principalmente no quesito agilidade. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo principal a avaliação da estimativa da batimetria obtida com o sensor multiespectral Micasense vinculado a uma aeronave autônoma não tripulada. Os resultados encontrados mostraram que a metodologia descrita, em conjunto com o sensor escolhido, pode ser empregada em diversos estudos de cunho ambiental ou que objetivam a melhor gestão de recursos hídricos, sobretudo em águas límpidas. Todavia, deve-se existir alguns cuidados principalmente na execução do levantamento aerofotogramétrico, atentando-se para o fato de que diferentes locais irão conter diferentes taxas de componentes opticamente ativos e consequentemente resultados distintos.

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Como Citar
ANDRADE, L. C. de .; FERREIRA, I. O. .; MEDEIROS, N. das G.; TEIXEIRA, V. G. .; SANTOS, F. C. M. . Avaliação de Imagens Obtidas com o Sensor Micasense na Estimativa da Batimetria em Corpos D’água Opticamente Rasos. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 73, n. 2, p. 615–633, 2021. DOI: 10.14393/rbcv73n2-55439. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/55439. Acesso em: 26 jul. 2024.
Seção
Artigos Originais
Biografia do Autor

Laura Coelho de Andrade, Universidade Federal de Viçosa

Graduanda em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente participa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Levantamentos Hidrográficos - GEPLH e possui Iniciação Científica na área de Levantamentos Hidrográficos pela UFV.

Italo Oliveira Ferreira, Universidade Federal de Viçosa

É Professor Adjunto do departamento de Engenharia Civil, setor de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da Universidade Federal de Viçosa e membro permanente do Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, área de concentração em Informações Espaciais (PGEC/UFV - mestrado e doutorado). Possui graduação em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica pela Universidade Federal de Viçosa (2011), Mestrado em Engenharia Civil, área de concentração em Informações Espaciais (Geodésia) pela Universidade Federal de Viçosa (2013) e Doutorado em Engenharia Civil, área de concentração em Informações Espaciais (Geodésia) na Universidade Federal de Viçosa (2018). Possui experiência na área de Geociências, com ênfase em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, atuando principalmente nos seguintes temas: Levantamentos Hidrográficos, Topográficos, Geodésicos e Perfilamentos a Laser, Ajustamento de Observações, Geoestatística e Controle de Qualidade. É líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Levantamentos Hidrográficos - GEPLH - UFV e pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciências Geodésicas - GEPCiG - UFV, ambos do CNPq. Desde 2019, é vice-presidente da Comissão Técnico-Científica de Hidrografia da Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto e Editor Associado da Revista Brasileira de Cartografia

Nilcilene das Graças Medeiros, Universidade Federal de Viçosa

Possui graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), mestrado em Ciências Cartográficas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e doutorado em Ciências Cartográficas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto, Fotogrametria e Processamento de Imagens atuando principalmente nos seguintes temas: Orientação Exterior de Imagens, Segmentação Morfológica, Imagens Orbitais.

Victória Gibrim Teixeira, Universidade Federal de Viçosa

Graduanda em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica pela Universidade Federal de Viçosa. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Levantamentos Hidrográficos - GEPLH.

Felipe Catão Mesquita Santos, Universidade Federal de Viçosa

Graduando em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica na Universidade Federal de Viçosa. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Levantamentos Hidrográficos - GEPLH - UFV, projeto do CNPq. Atuando principalmente na área de estudos em Agrimensura e Cartográfica.

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