Krigagem ordinária e visualização de incertezas aplicadas no monitoramento de irregularidades ionosféricas no Brasil
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Resumo
A krigagem ordinária é aplicada sobre um conjunto amostral do índice FP para avaliar a interpolação de superfícies que representam a distribuição espacial das irregularidades ionosféricas no território brasileiro. Objetiva-se também representar as incertezas que a interpolação proporciona por meio do uso de diferentes abordagens de representação cartográfica. Os valores de FP são estimados para 103 estações GNSS (Global Navigation Satellite System) selecionadas da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS), GNSS-SP (Rede GNSS Ativa do Estado de São Paulo) e CIGALA/CALIBRA, para o dia 1 de março de 2014 (ápice do ciclo solar 24). A krigagem ordinária é aplicada devido à análise de tendência identificar que os dados apresentam estacionariedade a partir de uma determinada distância entre os pares de pontos (lag aproximado de 7,5°), o que caracteriza dados não tendenciosos. Ao analisar os semivariogramas direcionais, com tolerância angular de 22,5°, verifica-se um maior alcance na direção de 55° e uma maior variabilidade na direção de 145°, caracterizando a ocorrência de anisotropia. O modelo teórico gaussiano é o que apresenta melhor ajuste às irregularidades ionosféricas. Assim, usuários de informações ionosféricas podem utilizar a interpolação pela krigagem ordinária para a elaboração de mapas de monitoramento das irregularidades ionosféricas. Separadamente dos mapas, as incertezas da interpolação podem ser exibidas como superfícies contínuas, fazendo a utilização da variável visual saturação para um específico matiz. No caso de representar as incertezas da interpolação sobrepostas às irregularidades ionosféricas, pode-se utilizar a saturação para isolinhas.
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Como Citar
PEREIRA, V. A. S.; PUGLIESI, E. A.; FLORES, E. F.; CAMARGO, P. de O. Krigagem ordinária e visualização de incertezas aplicadas no monitoramento de irregularidades ionosféricas no Brasil. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 70, n. 3, p. 967–996, 2018. DOI: 10.14393/rbcv70n3-45708. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/45708. Acesso em: 27 dez. 2024.
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