AVALIAÇÃO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA DELIMITAÇÃO AUTOMÁTICA DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
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Resumo
A oferta de dados altimétricos, particularmente úteis na delimitação de bacias hidrográficas, vem aumentando de forma significativa nos últimos anos. Especificamente, neste trabalho avaliamos o uso de modelos digitais de elevação, derivados dos dados SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission), e de curvas de nível do Mapeamento Sistemático Nacional na escala 1:100.000, produzidos nas décadas de 70 e 80 do século passado através de levantamentos aerofotogramétricos, quanto à delimitação automática de bacias hidrográficas para o Estado de Goiás e Distrito Federal. Conforme o Padrão de Exatidão Cartográfica - Altimétrica definido nas Normas Técnicas da Cartografia Nacional, o MDE SRTM pode ser classificado como padrão classe A (para escala 1:100.000), enquanto os modelos gerados a partir da base cartográfica por meio dos métodos de interpolação TopoGrid, IDW, TIN/GRID e TIN/GRID5 foram classificados como padrão classe B. A qualidade dos dados SRTM não apresentou variação significativa em função do tipo de cobertura e uso do solo. Por outro lado, a precisão destes dados é altamente correlacionada à declividade. Comparativamente às Ottobacias delimitadas manualmente para toda a área de estudo, o uso do MDE SRTM também resultou em delimitações mais precisas, ainda que bastante similares à quelas obtidas com o uso do MDE TopoGrid, bem como sujeitas à erros, principalmente em regiões mais planas. Os nossos resultados corroboram o uso de sistemas de informações geográficas para delimitação automática de bacias, em particular a partir de dados SRTM, haja vista a excelente relação custo-benefício e uso de critérios mais objetivos.
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Como Citar
MEDEIROS, L. C.; FERREIRA, N. C.; FERREIRA, L. G. AVALIAÇÃO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO PARA DELIMITAÇÃO AUTOMÁTICA DE BACIAS HIDROGRÁFICAS. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 61, n. 2, 2009. DOI: 10.14393/rbcv61n2-44844. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44844. Acesso em: 5 nov. 2024.
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