Oralidade em língua inglesa na escola pública
contribuição de uma proposta pedagógica baseada em vídeos
DOI:
https://doi.org/10.14393/OT2022v24.n.1.64185Palavras-chave:
Inglês, Escola pública, Oralidade, Vídeos, Impacto socialResumo
A presente pesquisa teve como objetivo investigar o impacto de uma proposta pedagógica baseada em vídeos para o ensino e aprendizagem da oralidade em língua inglesa na escola pública. Para isso, baseamo-nos em pesquisadores como Oliveira Paiva (2001), Goli (2016), Talaván (2007) para discorrer sobre o uso de tecnologias digitais para as aulas de inglês, Kalantzis e Cope (2012), Monte-Mór (2015), dentre outros, para trabalhar a língua na percepção dos multiletramentos e como prática social. Dentre os dados analisados, o impacto mais expressivo do estudo foi a visão de língua como prática social trabalhada com os aprendizes durante a proposta pedagógica. Eles puderam não somente desenvolver a habilidade oral e demais habilidades da língua, mas desenvolver o pensamento crítico frente a questões sociais abordadas nas atividades, utilizando a língua inglesa como um meio para se expressarem. Sendo assim, mais que aprender uma língua estrangeira, os alunos desenvolveram a criticidade e a autonomia na aprendizagem.
Downloads
Referências
ASSIS-PETERSON, A. A. de; COX, M. I. P. Inglês em tempos de globalização: para além de bem e mal. CALIDOSCÓPIO, v. 5, n. 1, p. 5-14, 2007.
BARCELOS, A. M. F. Cognição de professores e alunos: tendências recentes na pesquisa de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, p. 15-41, 2006.
BARCELOS, A. M. F. Lugares (im)possíveis de se aprender inglês no Brasil: crenças sobre aprendizagem de inglês em uma narrativa. In: LIMA, D. C. de (org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
BASTOLLA, F. F.; SOUZA, A. E. de. A importância da linguagem como uma prática social na formação docente em nível médio. In: SEMINÁRIO INTERINSTITUCIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 22, 2018.Anais [...]. Cruz Alta, 2018. Disponível em:https://www.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-2017/XXII%20SEMIN%C3%81RIO%20INTERINSTITUCIONAL%202017%20-%20ANAIS/P%C3%93S-GRADUA%C3%87%C3%83O%20-%20RESUMO%20EXPANDIDO_Ci%C3%AAncias%20Sociais%20e%20Humanidades/A%20IMPORT%C3%82NCIA%20DA%20LINGUAGEM%20COMO%20UMA%20PR%C3%81TICA%20SOCIAL%20NA%20FORMA%C3%87.pdf. Acesso em: 14 mar. 2019.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.
DIAS, R. Multimodalidade e multiletramento: novas identidades para os textos, novas formas de ensinar inglês. In: ARAÚJO, Júlio; SILVA, Kleber Aparecido da (orgs.). Letramentos, Discursos Midiáticos e Identidades: Novas perspectivas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015.
FARIA, H. de O. A compreensão e a produção oral em língua inglesa no meio virtual sob a visão dos multiletramentos. MOINHOS REVISTA DE LETRAS, v.4, n. 4, p 1-19, 2014. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/moinhos/article/view/2477. Acesso em: 25 set. 2019.
GIMENEZ, T. et. al. Narrativa 14: permanências e rupturas no ensino de inglês em contexto brasileiro. In: LIMA, Diógenes Cândido de. Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
GOLI, B. R. The Use of Videos in EFL Classroom: a Revolution. INTERNATIONAL JOURNAL OF LINGUISTICS AND LITERATURE, v. 5, n. 1, p. 39-46, 2016.
JESUS, A. P. A. de. Oralidade da Língua Inglesa nas escolas públicas: 2ª fase do ensino fundamental. 2010.
KALANTZIS, M.; COPE,B. Literacies. Australia: Cambridge University Press, 2012.
DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9781139196581.
KUMARAVADIVELU, B. A linguística aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo. Por uma lingüística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, p. 129-148, 2006.
LEFFA, V. J. Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade. Considerações sobre o fracasso da LE na escola pública. In: LIMA, Diógenes Cândido de (org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, p. 15-31, 2011.
MOITA LOPES, L. P. (org.). Por uma lingüística aplicada indisciplinar. Parábola, 2006.
MONTE MÓR, W.. Conbergência e diversidade no ensino de línguas: expandindo visões sobre a “diferença”. POLIFONIA, v. 21, n. 29, 2015.
OLIVEIRA PAIVA, V. L. M. de. A www e o ensino de Inglês. REVISTA BRASILEIRA DE LINGÜÍSTICA APLICADA, v. 1, n. 1. p.93-116, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbla/v1n1/06.pdf. Acesso em: 10 jun. 2016.DOI:https://doi.org/10.1590/S1984-63982001000100006.
OLIVEIRA PAIVA, V. L. M. de. O. As habilidades orais nas narrativas de aprendizagem. TRABALHOS EM LINGÜÍSTICA APLICADA, v. 46, n. 2, p. 165-179, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-18132007000200003.
OLIVEIRA PAIVA, V. L. M. de. Digital tools for the development of oral skills in English. DELTA: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 34, n. 4, p. 1319-1351, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-445008554706004546.
ROCHA, C. H. Formação cidadã, tecnologia e ensino de línguas na erspectiva do letramento crítico. In: COLÓQUIO NACIONAL DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 12, 2014. Mato Grosso. Anais [...]. Sinop, 2014.
STEMPLESKI, S. Short Takes:UsingAuthenticVideo in theEnglish Class. 1987.
TALAVÁN, N. Learning vocabulary through authentic video and subtitles. TESOL-SPAIN NEWSLETTER, v. 31, p. 5-8, 2007.
TSUTIYA, A. M. A oralidade nas aulas de língua inglesa. Produção didático-pedagógica. Paranagua - PR: Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras e Paranaguá (FAFIPAR) Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), 2013.
UR, P. A course in language teaching: practice and theory. Nova York: Cambridge University Press, 1996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Olhares & Trilhas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento irrestrito com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
