CAUSAS DA ILUMINAÇÃO NÃO UNIFORME EM FOTOGRAFIAS AÉREAS COLORIDAS

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Daniel Carneiro da Silva
Ana Lúcia Bezerra Candeias

Resumo

A não uniformidade da intensidade de brilho, muito comum nas fotografias aéreas, é fato bem conhecido da fotogrametria e a solução tradicionalmente adotada é o uso de filtros especiais colocados sobre a lente. Atualmente, com o incremento de uso de fotografias coloridas, digitalizadas ou obtidas com câmeras digitais, e de imagens de satélites de alta resolução, o assunto tem sido estudado com o objetivo de desenvolver programas e algoritmos de processamento de imagens, que façam a correção automaticamente e gerem imagens pré-processadas com uniformidade de intensidade e de matizes das cores, para formação de mosaicos. Este trabalho analisa os fatores físicos e as geometrias que criam as diferenças de intensidade e iluminação nas fotografias aéreas, como escurecimento das bordas e áreas brilhantes (hot spots) e mostra, com exemplos, que quase sempre são provocadas por efeitos combinados de vinheta, névoa e iluminação solar. Mostra ainda um modelo simplificado que avalia o espalhamento da névoa, e o compara com os efeitos da FDRB-Função de Distribuição da Refletância Bi-direcional. Simulações utilizando o modelo indicam que mesmo quando a névoa é imperceptível ela é suficiente para criar áreas brilhantes.

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Artigos

Biografia do Autor

Daniel Carneiro da Silva, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Universidade Federal de Pernambuco Curso de Pós-graduação em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Departamento de Engenharia Cartografica - CTG

Ana Lúcia Bezerra Candeias, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Universidade Federal de Pernambuco Curso de Pós-graduação em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Departamento de Engenharia Cartografica - CTG

Como Citar

DA SILVA, Daniel Carneiro; CANDEIAS, Ana Lúcia Bezerra. CAUSAS DA ILUMINAÇÃO NÃO UNIFORME EM FOTOGRAFIAS AÉREAS COLORIDAS. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 61, n. 2, 2009. DOI: 10.14393/rbcv61n2-44841. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44841. Acesso em: 25 abr. 2025.

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