Formação de professores e autonomia na aprendizagem

conceitos, caminhos e desafios

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/OT2022v24.n.1.64114

Palabras clave:

Ensino, Aprendizagem, Autonomia, Letramento digital

Resumen

Pretende-se com este artigo apresentar uma discussão sobre o conceito autonomia na aprendizagem escolar proposto por alguns pesquisadores. A partir da análise destes conceitos, apresentamos algumas reflexões sobre os impactos desta abordagem na aprendizagem e alguns desafios dos professores no percurso de desenvolvimento do incentivo da aprendizagem autônoma. Por fim, sugerimos algumas características do perfil de professor e de aluno quando assumem esta abordagem de trabalho. A base teórica do estudo parte principalmente dos trabalhos de Nicolaides et al (2020), Benson (2011), Paiva (2005, 2006), Freire (1997). A metodologia do trabalho é uma pesquisa bibliográfica de base qualitativa em função da análise e reflexão dos referenciais teóricos. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cláudia Rodrigues, UNESP - Araraquara

Doutoranda em Língua Portuguesa e Linguística pela UNESP; Mestre em Linguística Aplicada pela UNICAMP, inscrita na sub-área Linguagens e Tecnologias; Especialista em Educação (FACED-UFU); Especialista em Linguística e Linguística Aplicada (ILEEL-UFU). Professora de Língua Portuguesa e Redação nos últimos 20 anos, atuou como professora em universidades públicas e privadas. Atualmente é professora do Ensino Médio e Fundamental em escolas públicas e privada; sendo elas: Colégio Marista de Uberlândia (desde 2010); E.M. Professor Eurico Silva (desde 2013); E.E. Frei Egídio Parisi (desde 2018). Atualmente encontra-se em licença dos vínculos trabalhistas para desenvolver o estudo de Doutorado na Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho, na cidade de Araraquara (UNESP). A pesquisa de Doutorado tem por objetivo analisar os efeitos no ensino e aprendizagem escolar mediante o contexto de pandemia vivenciado nos anos 2020 e 2021.

Citas

ALMEIDA FILHO, J. C. P. de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes Editores, 1993. 76 p.

ALMEIDA FILHO, J. C. P. de. Linguística Aplicada: Ensino de línguas & Comunicação. Campinas, SP: Pontes Editores e ArteLíngua, 2005. 96 p.

BACICH, L.; MORAN, J. (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora – uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. 238p.

BACICH, L.; NETO, A. T.; TREVISANI, F.M. (orgs.). Ensino híbrido. Porto Alegre: Penso, 2015. 270p.

BARTON, D.; LEE, C. Linguagem online – textos e práticas digitais. Tradução Milton C. M. São Paulo: Parábola Editorial, 2015. 272 p.

BENSON, P. Teaching and Researching Autonomy. Harlow: Pearson. 2011. 296p.

BENSON, P. The philosophy and politics of learner autonomy. In: BENSON, P.; VOLLER, P. Autonomy and independence in language learning. London, UF: Logman. 1997. p. 18-34.

BENSON, P.; HUANG, J. Autonomy in the transition from foreign language learning to foreign language teaching. Revista D.E.L.T.A., São Paulo, volume 24, n. especial, p. 421-439. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-44502008000300002 Acesso em: 24 mai. 2021.

BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Tradução Afonso C. da C. S. 1ºedição. Rio de Janeiro: LTC, 2021. 104p.

BRAGA, D. B. (org.). Tecnologias digitais da informação e comunicação e participação social: possibilidades e contradições. São Paulo: Cortez, 2015. 268p.

BUZATO, M.K. (org.). Cultura digital e linguística aplicada: travessias em linguagem, tecnologia e sociedade. Campinas: Pontes Editores, 2016. 207p.

CAZDEN, C et al. Uma pedagogia dos multiletramentos. Desenhando futuros sociais. (Orgs. Ana Elisa Ribeiro e Hércules Tolêdo Corrêa; Trad. Adriana Alves Pinto et al.). Belo Horizonte: LED, 2021. 146p.

CELANI, M. A. A. (org.) Professores e formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2002. 232p.

CORREIA, H.T.; DIAS, D.R. Multiletramentos e usos das tecnologias digitais da informação e comunicação com alunos de cursos técnicos. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 2, n. 55, p. 241-261, mai./ago. 2016.

COSCARELLI, C.V. Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. 190p.

DICKINSON, L. Learner autonomy: what, why and how? In: LEFFA, V.J.(editor) Autonomy in language learning. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS. 1994. p. 2-12.

DUDENEY, G.; HOCKLY, N.; PEGRUM, M. Letramentos digitais. Tradução Marcos M. 1ªedição. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. 351p.

FRANCO, C. P. Autonomia na aprendizagem de inglês: um estudo de caso com nativos digitais sob as lentes do caos e da complexidade. 2013. 201f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. 144p.

Gibbs G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.

HOLEC, H. Autonomy in foreign language learning. Oxford, UK: Pergamon, 1981.

LEFFA, V.J. (editor). Autonomy in language learning. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS. 1994. 394p.

MAGNO e SILVA, W. The role of self-access centers in foreing languagem learners autonomization. In: NICOLAIDES, C. & MAGNO e SILVA. Innovations and challenges in Applied linguistics and learner autonomy. Campinas, Brasil: Pontes, 2008, p. 183-208.

MAGNO e SILVA, W., DANTAS, L. MATOS, M.C.V.S., MARTINS, M. F. Aconselhamento linguageiro no processo de aprendizagem de inglês. Trabalhos em Linguística Aplicada, São Paulo, v. 52, n. 1, p.53-72, 2013.

MAXCY, S. J. Educational Leadership: A Critical Pragmatic Perspective. New York: Bergin & Garvey. 1991.

MORAN, J. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, L; MORAN, J. (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora – uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. 238 p.

NICOLAIDES, C. S. A busca da aprendizagem autônoma de língua estrangeira no contexto acadêmico. 2003. 232f. Tese (Doutorado em Linguística). Faculdade de Letras, UFRGS, Porto Alegre, 2003.

NICOLAIDES, C. S.; ARCHANJO, R. Reframing identities in the move: a tale of empowerment, agency and autonomy. Trabalhos em linguística aplicada, São Paulo, v. 58, n. 1, p. 96-117. 2019.

NICOLAIDES, C. S. et al. Estudos de Autonomia na Aprendizagem de Línguas Adicionais no Brasil: Caminhos e Perspectivas. In: LUDWIG, C.; TASSINARI, G.; MYNARD, J. Navigating Foreign Language Learner Autonomy. Hongkong: Candlin & Mynard epublishing. 2020. p. 378-403.

PAIVA, V. L. M de O. Autonomia e complexidade. In: Linguagem & Ensino, vol.9, n.1, 2006, p.77-127.

PAIVA, V. L. M. de O. (org.). Ensino de Língua Inglesa: Reflexões e Experiências. 3ºed. Ed. Pontes. Campinas. 2005. 211p.

RIBEIRO, A. E. Textos multimodais: leitura e produção. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. 128p.

RODRIGUES, C. O uso de blogs como estratégia motivadora para o ensino de escrita na escola. 2008. 169p. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) Dissertação (mestrado) - Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.

ROJO, R. (org.) Escola conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013. 215p.

ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 127p.

ROJO, R. ; MOURA, E. Letramentos, mídias, linguagens. São Paulo: Parábola Editorial, 2019. 223p.

ROJO, R.; MOURA, E. (orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. 261p.

RUBIN, J. What the “Good Language Learner” Can Teach Us. TESOL, Quarterly, v.9, n. 51, p. 41-51. 1975

SILVA, I. A. Figurativização e metamorfose: o mito de Narciso. São Paulo: EDUNESP, 1995. 276 p.

SOARES, L. de V.; COLARES, M. L. Educação e tecnologias em tempos de pandemia no Brasil. Debates em Educação, Maceió, v. 12, n. 28, p. 19-41, set./dez. 2020. ISSN 2175-6600. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/10157 Acesso em: 07/06/2021.

SPRENGER, T. M.; WADT, M.P.S. Autonomy development and the classroom: reviewing a course syllabus. Delta, São Paulo, v. 24, n. especial, p.551-576, 2008.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6ºed. Tradução: José C. N., Luís S.M.B, Solange C.A. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 224p.

Publicado

2022-04-26

Cómo citar

RODRIGUES, C. Formação de professores e autonomia na aprendizagem: conceitos, caminhos e desafios. Olhares & Trilhas, [S. l.], v. 24, n. 1, 2022. DOI: 10.14393/OT2022v24.n.1.64114. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/article/view/64114. Acesso em: 22 jul. 2024.