Ensino remoto emergencial durante a pandemia na perspectiva freiriana:

análise de grupos focais com discentes de uma IFES

Autores

  • Gabriella de Almeida Imberti Universidade Federal do Espírito Santo / Estudante de graduação https://orcid.org/0000-0001-6322-0391
  • Sara da Silva Pereira Universidade Federal do Espírito Santo / Estudante de graduação
  • Renato Graciano de Paula Universidade Federal do Espírito Santo / Professor Adjunto no Departamento de Ciências Fisiológicas https://orcid.org/0000-0002-6712-437X
  • Emerson Campos Gonçalves Universidade Federal do Espírito Santo / Pesquisador no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil) http://orcid.org/0000-0002-1355-9976
  • Juliana Barbosa Coitinho Universidade Federal do Espírito Santo / Professora Adjunta no Departamento de Ciências Fisiológicas e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia (PPGBF) https://orcid.org/0000-0002-5892-050X

DOI:

https://doi.org/10.14393/OT2021v23.n.2.60125

Palavras-chave:

Ensino remoto emergencial, Paulo Freire, Ensino superior, Pandemia, Covid-19

Resumo

Buscando mitigar os problemas de ensino-aprendizagem ocasionados pela suspensão das aulas presenciais na pandemia de Covid-19, diferentes universidades e grupos de educação adotaram estratégias identificadas como “atividades de ensino remoto emergencial”. Partindo de uma perspectiva freiriana, este artigo avalia uma dessas experiências, desenvolvida dentro de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), a partir da leitura de mundo realizada pelos estudantes envolvidos. Para isso, apresenta e discute os dados obtidos em grupos focais online realizados com 140 graduandos, estabelecendo diálogo com os estudos sobre experiências semelhantes desenvolvidas no Brasil. Os resultados indicam que, para a maior parte dos discentes, as atividades remotas trouxeram prejuízos em relação à aprendizagem e problemas de saúde. A análise dos dados permite inferir que, embora tenha sido relevante no período de isolamento, o modelo adotado pela IFES reproduziu a educação bancária presente no modelo presencial e não trouxe benefícios que justifiquem sua continuidade no pós-pandemia.

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Biografia do Autor

Gabriella de Almeida Imberti, Universidade Federal do Espírito Santo / Estudante de graduação

Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Sara da Silva Pereira, Universidade Federal do Espírito Santo / Estudante de graduação

Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Renato Graciano de Paula, Universidade Federal do Espírito Santo / Professor Adjunto no Departamento de Ciências Fisiológicas

Doutor em Bioquímica (USP-Ribeirão Preto). Professor Adjunto no Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Emerson Campos Gonçalves, Universidade Federal do Espírito Santo / Pesquisador no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil)

Doutor em Educação (PPGE). Pós-doutorando em Letras (PPGL) na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). 

Juliana Barbosa Coitinho, Universidade Federal do Espírito Santo / Professora Adjunta no Departamento de Ciências Fisiológicas e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia (PPGBF)

Doutora em Bioquímica (UFMG). Professora Adjunta no Departamento de Ciências Fisiológicas e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Farmacologia (PPGBF) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

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Publicado

2021-06-24

Como Citar

IMBERTI, G. de A.; PEREIRA, S. da S.; DE PAULA, R. G. .; GONÇALVES, E. C.; COITINHO, J. B. Ensino remoto emergencial durante a pandemia na perspectiva freiriana:: análise de grupos focais com discentes de uma IFES. Olhares & Trilhas, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 555–579, 2021. DOI: 10.14393/OT2021v23.n.2.60125. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/article/view/60125. Acesso em: 12 nov. 2024.