Mapeamento da Vegetação da Caatinga a partir de Dados Ópticos de Observação da Terra – Oportunidades e Desafios

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Khalil Ali Ganem
Marceli Terra de Oliveira
Rita Marcia da Silva Pinto Vieira
Cláudia Bloisi Vaz Sampaio

Resumo

O bioma Caatinga representa cerca de 10% do território nacional e tem uma população estimada em 28 milhões de habitantes. Sua vegetação arbóreo-arbustiva, adaptada às condições de semiaridez, exerce um papel fundamental na manutenção do balanço hidrológico, na alimentação da matriz energética e na geração de receitas para o país. No entanto, o bioma ainda é um dos que recebe menor atenção da comunidade científica. Diante disso, o presente artigo de revisão visa apresentar elementos que contribuam para a atualização do estado da arte sobre o uso de dados ópticos de observação da Terra na conservação da vegetação da Caatinga, a partir da identificação das iniciativas de mapeamento em diferentes escalas que contemplam o bioma. Para tal, esse estudo fez uma revisão bibliográfica sistemática cujo enfoque principal foi a caracterização dos sensores orbitais imageadores, técnicas de classificação de imagem, legendas de uso e cobertura, estratégias de validação, e o intervalo temporal compreendido por cada iniciativa. Esse detalhamento permitiu avaliar o grau de usabilidade e confiabilidade dos produtos existentes. Assim, esse estudo espera abrir possibilidades para preencher lacunas científicas existentes e que carecem de investigação no que diz respeito ao papel dos dados ópticos de observação da Terra no mapeamento da vegetação da Caatinga e no subsídio de recursos para novas iniciativas, ações de restauração e, consequentemente, aprimoramento de políticas públicas em prol da conservação e uso sustentável dos recursos do bioma.

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GANEM, Khalil Ali et al. Mapeamento da Vegetação da Caatinga a partir de Dados Ópticos de Observação da Terra – Oportunidades e Desafios. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 72, p. 829–854, 2020. DOI: 10.14393/rbcv72nespecial50anos-56543. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/56543. Acesso em: 13 abr. 2025.

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