AJUSTAMENTO DE MODELOS BIO-ÓPTICOS PARA ESTIMAR A CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS NO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA

Conteúdo do artigo principal

Nariane Bernardo
Enner Alcântara
Fernanda Watanabe
Nilton Imai
Marcelo Curtarelli
Cláudio Barbosa
Thanan Rodrigues

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de aplicação de dados hiperespectrais em estimar a concentração de
sólidos suspensos totais no reservatório de Barra Bonita, em São Paulo. O uso de dados de sensoriamento remoto é uma
poderosa ferramenta de monitoramento da qualidade da água, devido a sua capacidade de produzir dados temporais e
espaciais. Técnicas de monitoramento tradicionais não produzem informação espacial e temporal periódica adequada e os dados de sensoriamento remoto podem auxiliar na superação dessa lacuna. Com o objetivo de estimar parâmetros da
qualidade da água, de modo quantitativo, podem ser utilizados modelos bio-ópticos que relacionem a concentração de
componentes aquáticos e suas propriedades espectrais registradas por sensores remotos. Dados hiperespectrais medidos
in situ foram utilizados para calibrar e validar modelos bio-ópticos previamente divulgados na literatura, e gerar um
novo modelo empírico, baseado na correlação entre a concentração de sólidos suspensos totais e a refl ectância de sensoriamento remoto. Os resultados obtidos foram avaliados por meio de análise de erros (Raiz Quadrada do Erro Médio
Quadrático Percentual – RMSE, Erro Médio Absoluto em Porcentagem - MAPE, coefi ciente de determinação - R²).
O melhor modelo para estimar as concentrações de sólidos em suspensão utilizou a região espectral do infravermelho
próximo, apresentando menor erro de estimativas de sólidos suspensos totais.


Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
BERNARDO, N.; ALCÂNTARA, E.; WATANABE, F.; IMAI, N.; CURTARELLI, M.; BARBOSA, C.; RODRIGUES, T. AJUSTAMENTO DE MODELOS BIO-ÓPTICOS PARA ESTIMAR A CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS NO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 67, n. 7, p. 1497–1507, 2019. DOI: 10.14393/rbcv67n7-49203. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/49203. Acesso em: 21 nov. 2024.
Seção
Artigos