Análise da Performance dos Mapas Ionosféricos na Geração de VRSs no Território Brasileiro
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Resumo
Visando usufruir do potencial dos Sistemas de Posicionamento Global existentes, novos métodos de posicionamento têm surgido e outros vêm sendo aprimorados. Uma grande tendência nos últimos anos tem sido o uso de redes de estações GNSS de referência. Mas, tanto no uso de redes como nos demais métodos, um fator importante para melhorar a qualidade do posicionamento está relacionado com a modelagem atmosférica. Especial atenção deve ser dada aos erros que ocorrem devido à ionosfera, pois ela se tornou a principal fonte de erro no posicionamento GNSS, após desativação da técnica SA. Este erro é diretamente proporcional ao Conteúdo Total de Elétrons (TEC - Total Electron Content) e inversamente proporcional ao quadrado da frequência do sinal. O TEC e, consequentemente, o erro ionosférico variam no tempo e no espaço, e sofrem diversas influências, como: ciclo solar, época do ano, hora local, localização geográfica, atividade geomagnética, entre outros. Atualmente, o os erros proporcionados pela ionosfera podem ter seus efeitos minimizados a partir de mapas ionosféricos disponibilizados por diversos centros do IGS (CODE, ESA, JPL e UPC) por meio do arquivo IONEX (IONosphere map EXchange format) ou por meio de modelagem ionosférica. Portanto, nesta pesquisa, foram utilizados dados de estações da RBMC em diferentes regiões brasileiras no período de baixa e alta densidade de elétrons de 2014 (pico da atividade solar do ciclo solar24), a fim de avaliar o desempenho destes mapas ionosféricos na geração da VRS (Virtual Reference Station). Para tal fim, foi adotado um sistema computacional desenvolvido na FCT/UNESP, denominado VRS-Unesp, que emprega o conceito de Estação Virtual no modo pós processado. De acordo com os resultados obtidos, nota-se que não há um único mapa fornecido pelos centros de análise do IGS que melhor se enquadra a realidade brasileira, além disso, o desempenho do mapa depende das condições ionosféricas e, principalmente, da localização da estação. No entanto, o mapa ionosférico fornecido pelo centro de análise CODE foi o que apresentou os piores resultados.
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Como Citar
CALDEIRA, M. C. O.; ALVES, D. B. M.; AGUIAR, C. R. Análise da Performance dos Mapas Ionosféricos na Geração de VRSs no Território Brasileiro. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 70, n. 1, p. 325–358, 2018. DOI: 10.14393/rbcv70n1-45258. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/45258. Acesso em: 5 nov. 2024.
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