IMPACTO DA DENSIFICAÇÃO DA RBMC ENTRE 2012 E 2014 SOBRE A CAPACIDADE DE MONITORAMENTO DO TEC
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Durante a propagação entre a antena dos satélites e a antena do receptor, os sinais GNSS interagem com partículas eletricamente carregadas, bem como com moléculas e átomos neutros, presentes na atmosfera terrestre. Isto causa refrações e distúrbios na potência e na forma do sinal que provocam variações na velocidade, na amplitude, na fase e na direção de propagação, deteriorando a qualidade do posicionamento. No entanto, é importante salientar que se por um lado a atmosfera afeta negativamente o posicionamento por satélites, por outro, os sinais GNSS vem sendo utilizados como sensores deste meio, o que permite modelar e reduzir tais efeitos negativos. Destaca-se que o atraso ionosférico de primeira ordem, responsável por mais de 99% deste atraso, é proporcional ao Conteúdo Total de Elétrons (TEC), o qual pode ser calculado a partir de observações GNSS. Neste sentido, a RBMC representa uma importante infraestrutura para se obter tal quantidade. Um dos modelos desenvolvidos para se determinar o TEC assume que ele esteja totalmente concentrado em uma camada esférica infinitesimalmente fina e de altitude pré-definida, normalmente entre 300 km e 450 km. Neste caso, o TEC é calculado na intersecção do vetor satélite-receptor com esta camada, denominado de ponto ionosférico (IPP - Ionospheric Pierce Point). Até 2012, a RBMC possuía 88 estações número este elevado para 112 em 2014. Esta pesquisa visa mostrar o impacto da densificação da RBMC entre 2012 e 2014 sobre a quantidade e cobertura temporal dos pontos ionosféricos considerando as constelações GPS e GLONASS, onde o programa grid simulator é utilizado.
Downloads
Download data is not yet available.
Detalhes do artigo
Seção
Artigos

Esta obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja "O Efeito do Acesso Aberto").
Como Citar
MACHADO, Wagner Carrupt; DE AGUIAR, Claudinei Rodrigues. IMPACTO DA DENSIFICAÇÃO DA RBMC ENTRE 2012 E 2014 SOBRE A CAPACIDADE DE MONITORAMENTO DO TEC. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 68, n. 1, 2016. DOI: 10.14393/rbcv68n1-44481. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44481. Acesso em: 11 jul. 2025.