MAPAS DE TEC IONEX EM TEMPO REAL GERADOS PELO MODELO GIB (GRADE IONOSFÉRICA BRASILEIRA)
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Resumo
Atualmente, a interferência da camada ionosférica nos sinais da banda L, transmitidos pelos satélites GNSS (Sistema Global de Posicionamento por Satélite), é a maior fonte de erro na utilização deste sistema. Durante a sua propagação entre as antenas do satélite e do receptor, os sinais GNSS são afetados pelos elétrons livres na camada ionosférica. Estes elétrons provocam alterações na velocidade de propagação, na amplitude e na fase dos sinais. Portanto, a magnitude do erro sistemático devido à interferência ionosférica é diretamente proporcional ao TEC (Conteúdo Total de Elétrons) presente no caminho do sinal transionosférico e inversamente proporcional ao quadrado da frequência do sinal. Por outro lado, as redes GNSS ativas, tais como a RBMC, tornaram-se importantes estruturas de sensores para o monitoramento da ionosfera e do clima espacial. Para corrigir os efeitos ionosféricos sobre os sinais e para o monitoramento da ionosfera em tempo real, no Brasil vem sendo desenvolvido um modelo e um algoritmo para a assimilação dos dados GNSS em tempo real e geração da grade ionosférica e seu respectivo nível de confiança (GIVE – ErroVertical da Grade Ionosférica). Este algoritmo, denominado de GIB (Grade Ionosférica Brasileira) também estima e corrige a influênciadas tendências interfrequências dos satélites e dos receptores, para estimar os valores absolutos do TEC. Este trabalho apresenta os resultados obtidos até o momento com o GIB, bem como os mapas ionosféricos gerados em tempo quase real estruturados em formato IONEX (IONosphere map EXchange).
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