Alfabetização de crianças autistas:

o que as professoras têm a nos dizer?

Autores

  • Dayanna Pereira dos Santos IFG

DOI:

https://doi.org/10.14393/OT2024v26.n.2.73461

Palavras-chave:

Transtorno do Espectro Autista, Alfabetização, Inclusão Escolar

Resumo

Considerando a inclusão como um direito de todos aqueles que, ao longo da história, foram excluídos da sociedade e da escola, este artigo traz como objeto de estudo a alfabetização de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) diante do paradigma da inclusão escolar. O objetivo da pesquisa foi analisar as percepções de quatro professoras alfabetizadoras de escolas públicas do Município de Goiânia-Go acerca das características do autismo, da inclusão escolar e da alfabetização de crianças autistas. Do ponto de vista metodológico, adotou-se a abordagem qualitativa sob a ótica da teoria psicanalítica. Para análise dos dados das entrevistas semiestruturadas, foi realizada a transcrição e análise de conteúdo. Os resultados revelam que as professoras possuem conhecimento das características essenciais do TEA conforme definidas pelo DSM-V e reconhecem a importância da inclusão na rede regular de ensino. No entanto, também reconhecem deficiências em suas práticas educacionais e percebem uma formação insuficiente para a alfabetização de crianças autistas, o que resulta em insegurança e falta de preparo. Constatou-se que elas não se sentem aptas a alfabetizar crianças autistas devido à ausência de suporte pedagógico adequado na escola e à falta de formação teórico-prática sobre os processos de ensino e aprendizagem da leitura e escrita para esse público específico.

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Publicado

2024-08-22

Como Citar

PEREIRA DOS SANTOS, D. Alfabetização de crianças autistas: : o que as professoras têm a nos dizer?. Olhares & Trilhas, [S. l.], v. 26, n. 2, p. 1–20, 2024. DOI: 10.14393/OT2024v26.n.2.73461. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/article/view/73461. Acesso em: 8 out. 2024.