Interdisciplinaridade, transversalidade e tecnologia
diálogo sobre a prática pedagógica na educação física escolar
DOI:
https://doi.org/10.14393/OT2020v22.n.3.57426Palavras-chave:
Educação Física Escolar. Interdisciplinaridade. Transversalidade. Tecnologia de Informação e Comunicação.Resumo
A Educação Física enquanto disciplina curricular obrigatória na educação básica abre espaço para uma proposta pedagógica que ultrapasse a visão meramente tecnicista tão comum até os dias de hoje. O presente ensaio acadêmico trouxe à baila a possibilidade de propor pensamentos sobre práticas pedagógicas que mediada pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) possibilitam um olhar interdisciplinar e transversal sobre os temas da “cultura corporal de movimentos”, coadunando para a promoção e a democratização de diferentes saberes desta área de conhecimento. Para tanto, sugere-se que: 1) os Professores de EFI compreendam que esta área de conhecimento influencia e é influenciada por diferentes campos de conhecimentos, tais como: a biologia, a antropologia, a psicologia, a cinesiologia etc; 2) As práticas corporais são tematizadas, organizadas e determinadas culturalmente e, por isso, precisam ser pensadas por um viés transversal, no qual temas da sociedade são percebidos num atravessamento social de emergência; e por fim 3) As Tecnologias de Informação e Comunicação, bem como os espaços interativos de aprendizagens podem ser estratégias interessantes para desenvolver boas práticas pedagógicas interdisciplinares no contexto da EFI na escola.
Downloads
Referências
BELLONI, M. L. Educação à distância. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2001. 115 p.
BETTI, M. Mídias: aliadas ou inimigas da educação física escolar. Motriz. São Paulo, v. 7, n. 2, p. 125-129, 2001.
BETTI, M.; ZULIANI, L. R. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 73-81, 2002.
BRACHT, V.; TAFFAREL, C. N. Z.; SOARES, C. L.; CASTELLANI, L. F.; VARJAL, M. E. M. P.; ESCOBAR, M. O. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. 124 p.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física, 3º e 4º ciclos. v. 7, Brasília: MEC, 1998.
BUSQUETS, M. D.; CAINZOS, M.; FERNANDÉZ, T.; LEAL, A.; MORENO, M.; SASTRE, G. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1998. 198 p.
DARIDO, S. C. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 104 p.
DARIDO, S. C. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 316 p.
FAZENDA, I. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. 6ª edição. São Paulo: Loyola, 2011. 176 p.
HOOKS, B. Ensinando a Transgredir – A Educação Como Prática Da Liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolia. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. 288 p.
MORIN, E. A Cabeça Bem-Feita: Repensar a Reforma, Reformar o Pensamento. Tradução: Eloá Jacobinar. 8ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 128 p.
OLIVEIRA, C. B. Mídia, Cultura Corporal e Inclusão: Conteúdos da Educação Física Escolar. Lecturas: Educacion Física y Desportes. Buenos Aires, v. 10, n. 77, p. s/p, 2004.
PICCHETTI, C. N. A perspectiva da cultura corporal na educação física escolar: elementos para a construção de uma proposta pedagógica a partir do trabalho com os temas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência da Educação. Os desafios das Escolas Públicas Paranaenses na Perspectiva do Professor PDE. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação, - Curitiba: SEED/PR., 2016.
TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez, 2004. 255 p.
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas: UNICAMP, 1998. 418 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento irrestrito com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.