(Des)(a)fiando o horror

Leituras do conto “teia de aranha”, de mariana henríquez

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL63-v39-2023-39

Palavras-chave:

Escrita sul-americana, Feminismo, Horror, Violência, Mariana Enríquez

Resumo

Este trabalho objetiva uma leitura do conto “Teia de aranha” (2017), de Mariana Enríquez, de forma a ressaltar a importância da escrita sul-americana de horror contemporânea, que, também seguindo a tradição do macabro e cruel, aponta para temas avultados e prementes para a questão feminina atual, como violência de gênero, corpo, feminismo, terror psicológico e patriarcado. O artigo parte da simbologia da aranha não tanto como animal que captura e mata a presa, mas como um ser que também pode libertar e curar almas adoecidas. No caso do conto de Enríquez, percebe-se o quão enferma a protagonista se encontra ao se prender a um marido mordaz e perverso. Trata-se de um trabalho analítico, cuja metodologia pauta-se em teóricos que serão devidamente referenciados ao longo da escrita.

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Biografia do Autor

  • Fabianna Simão Bellizzi Carneiro, Universidade Federal de Catalão

    Professora Adjunta do curso de Letras do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Federal de Catalão (IEL/UFCAT) e Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal de Catalão. Integrante do Grupo Estudos do Gótico (CNPq) e pesquisadora do GT ANPOLL Vertentes do Insólito Ficcional. Suas pesquisas têm ênfase em Estudos Literários, Literatura Comparada, Literatura Gótica e Escrita Feminina, através de temas como: Literatura e alteridade, Identidade e Cultura e pensamento social e político brasileiro. E-mail: fabianna_bellizzi_carneiro@ufcat.edu.br

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Publicado

15-12-2023

Como Citar

(Des)(a)fiando o horror: Leituras do conto “teia de aranha”, de mariana henríquez. Letras & Letras, Uberlândia, v. 39, n. único, p. e3920 | p. 1–17, 2023. DOI: 10.14393/LL63-v39-2023-39. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/70755. Acesso em: 16 mar. 2025.

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