Tecnologias e formação de tradutores

Autores

  • Erika Nogueira de Andrade Stupiello Universidade Estadual Paulista - Unesp - Campus de São José do Rio Preto/Professora Assistente Doutora
  • Marileide Dias Esqueda Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL32-v11n5a2017-20

Palavras-chave:

Sistema de memória de tradução, Pesquisa-ação, Semiautomação, Tecnologias de tradução

Resumo

Os sistemas de memórias de tradução e as novas aplicações de programas de tradução automática são parte do cotidiano de tradutores que trabalham com traduções especializadas e que prestam serviços para a indústria da localização. A integração dessas tecnologias está promovendo mudanças em muitos cursos universitários de formação de tradutores que, gradativamente, estão revendo seus currículos para incluir o treinamento em ferramentas. Este trabalho relata resultados de dois estudos conduzidos em dois cursos de graduação em tradução em duas universidades públicas brasileiras. Os resultados apontam para a importância de se incluírem, nas aulas de prática de tradução, discussões que estimulem o desenvolvimento de um olhar crítico em relação às ferramentas que os tradutores utilizam, para que aprendam a valorizar seu papel como negociador de sentidos em todo trabalho de tradução.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Erika Nogueira de Andrade Stupiello, Universidade Estadual Paulista - Unesp - Campus de São José do Rio Preto/Professora Assistente Doutora

Professora de Prática de Tradução e Tecnologias de Tradução junto ao Departamento de Letras Modernas da Unesp de São José do Rio Preto. 

Pesquisadora e professora do programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Unesp de São José do Rio Preto. Área de concentração: Estudos da Tradução.

Marileide Dias Esqueda, Universidade Federal de Uberlândia

Professora do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia.

Referências

ALVES, F. Ritmo cognitivo, meta-função e experiência: parâmetros de análise processual no desempenho de tradutores novatos e experientes. In: ALVES, F.; MAGALHÃES, C. M.; PAGANO, A. S. (Org.). Competência em tradução: cognição e discurso. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005, p. 109-169.

BIAU GIL, J. R.; PYM, A. Technology and translation (a pedagogical overview). In: PYM, A., A., PEREKRESTENKO, A., STARINK, B. Translation technology and its teaching. Tarragona. Disponível em: http://isg.urv.es/publicity/isg/publications/technology_2006/index.htm. Acesso em: 22 nov. 2016.

BOWKER, L. Productivity vs. quality: a pilot study on the impact of translation memory systems. Localisation Focus, Limerick, 2005, v. 4, n. 1, p. 13-20.

______. Computer-aided Translation: Translator Training. In: SIN-WAI, C. (Ed.) Routledge encyclopedia of translation technology. London: Routledge, 2015, p. 88-104.

CHESTERMAN, A.; WILLIAMS, J. The map: a beginner’s guide to doing research in translation studies. Manchester: St. Jerome, 2002. 149p.

CHRISTENSEN, T. P.; SCHJOLDAGER, A. Translation-memory (TM) research: What do we know and how do we know it? Hermes, Aarhus, v. 44, p. 1-13, 2010.

COLOMINAS, C. Towards chunk-based translation memories. Babel, Amsterdam, v. 54, n. 4, p. 343-354, 2008. https://doi.org/10.1075/babel.54.4.03col

DECLERCQ, C. Editing in translation technology. In: SIN-WAI, C. (Ed.) Routledge encyclopedia of translation technology. London: Routledge, 2015, p. 480-493.

DILLON, S., FRASER, J. Translators and TM: An investigation of translators’ perceptions of translation memory adoption. Machine Translation, Dublin, v. 20, n. 2, p. 67-79, 2006. https://doi.org/10.1007/s10590-006-9004-8

DRAGSTED, B. Computer-aided translation as a distributed cognitive task. Pragmatics & Cognition, Amsterdam, v. 14, n. 2, p. 443-464, 2006. https://doi.org/10.1075/pc.14.2.17dra

______. Segmentation in translation: differences across levels of expertise and difficulty. Target, Amsterdam, n. 17, v. 1, p. 49-70, 2005.

GARCIA, I. The Proper Place of Professionals (and Non-Professionals and Machines in Web Translation). Revista Tradumática, Barcelona, n. 8. 2010. Disponível em: http://revistes.uab.cat/tradumatica/article/view/98. Acesso em: 21 ago. 2016.

______. Beyond translation memory: Computers and the professional translator, JoSTrans – The Journal of Specialised Translation. London, n. 12, p. 199-214, 2009.

KENNY, D. Translation memories and parallel corpora: Challenges for the translation trainer. In: KENNY, D.; RYOU, K. (Eds.) Across Boundaries: International Perspectives on Translation. Cambridge: Cambridge Scholars Publishing, 2007, p. 192-208.

HALE, S.; NAPIER, J. Research methods in interpreting: a practical resource. London: Bloomsbury, 2013.

LAGOUDAKI, E. Translation memory systems: enlightening user’s perspective. London: Imperial College, 2006.

LEBLANC, M. Translators on translation memory (TM): results of an ethnographic study in three translation services and agencies. Translation & Interpreting, Sidney, v. 5, n. 2, p. 1-13, 2013.

MELBY, A. MT+TM+QA: the future is ours. Revista Tradumática, 2006, v. 4. Disponível em: http://www.fti.uab.es/tradumatica/revista/num4/articles/04/04. Acesso em: 21 ago. 2016.

O’BRIEN, S. Eye-tracking and translation memory matches. Perspectives, London, v. 14, n. 3, p. 185-205, 2007.

PACTE. Investigating translation competence: conceptual and methodological issues. Meta, Montréal, v. 50, n. 2, p. 609-619, 2005.

SOMERS, H. Translation memory systems. In: SOMERS, H. (Ed.). Computers and translation: a translator’s guide. Amsterdam: John Benjamins, 2003, p. 31-46. https://doi.org/10.1075/btl.35

STUPIELLO, E. N. A. Ética profissional na tradução assistida por sistemas de memórias. São Paulo: Editora Unesp, 2015. 205p.

______. O texto adaptado à máquina: estratégias de controle autoral para implementação da tradução automática. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 39, p. 696-706, 2010.

Downloads

Publicado

21.12.2017

Como Citar

STUPIELLO, E. N. de A.; ESQUEDA, M. D. Tecnologias e formação de tradutores. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 11, n. 5, p. 1764–1781, 2017. DOI: 10.14393/DL32-v11n5a2017-20. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/37568. Acesso em: 26 jul. 2024.