Four Influences that Expand the Heuristic Potential of the Map and Their Contributions to the Development of Geographical Reasoning in School

Main Article Content

Ronaldo Goulart Duarte
https://orcid.org/0000-0002-0061-6716

Abstract

The development of geographic reasoning has been highlighted as a primary task for geography in school, especially after the approval of the National Base for Common Curriculum (BNCC). The main goal of this scientific paper is to analyze and propose ways for using cartography as a powerful tool to foster the gradual construction of students' geographic reasoning in K-12. After the introductory section, where we present arguments that support the relevance of considering the aforementioned task as an axis to this discipline and list six structural characteristics of geographic cognition, we organize the text into three more sections, followed by a synoptic conclusion. The second section is dedicated to the paradox of map in geography teaching, where we analyze the historical valorization of the map in this field of knowledge, in parallel with the contradictory underuse of it as a pedagogical resource. The third part of the text focuses on a very succinct analysis of three notable challenges for the use of cartography as a scaffold for geographic reasoning. In the fourth and longest section of the text, we endeavor to analyze and reflect on the four influences that foster the heuristic potential of map use and the possibilities they open to enhance cartography as a cognitive resource for geography in school. Our main focus is to consider and problematize the techniques underlying map making, with a more robust discussion about the rich learning possibilities contained in cartographies not based on the Euclidean space.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

Section

Cartography and GIS

Author Biography

Ronaldo Goulart Duarte, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Ronaldo Goulart Duarte nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1963. Graduou-se em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mesma instituição onde concluiu o seu mestrado na área de Geografia Urbana. Realizou o doutorado no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, na área de Geografia Humana, sobre a temática da Cartografia Escolar. Desde 1994 é docente da universidade do Estado do Rio de Janeiro, sendo lotado atualmente no Departamento de Geografia Física do Instituto de Geografia da Instituição. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Teoria e Prática na Educação Geográfica, cadastrado no CNPq.

How to Cite

GOULART DUARTE, Ronaldo. Four Influences that Expand the Heuristic Potential of the Map and Their Contributions to the Development of Geographical Reasoning in School. Brazilian Journal of Cartography, [S. l.], v. 77, n. 0a, 2025. DOI: 10.14393/rbcv77n0a-75368. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/75368. Acesso em: 5 dec. 2025.

References

Ascenção, V. & Valadão, R. (2014). Professor de Geografia: entre o Estudo do Fenômeno e a Interpretação da Espacialidade do Fenômeno. Scripta Nova Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Vol 18, 1-14.

BRASIL, Ministério da Educação (2017). Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental. Brasília.

Botelho, L. (2022) O raciocínio geográfico em perspectiva: a geografia na BNCC brasileira e na indicazioni nazionali italiana. 274 f. [Tese (Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais].

Brooks, C., Fargher, M. & Butt, G. (Orgs.) (2017). The Power of Geographical Thinking. Springer International Publishing AG.

Castellar, S. & De Paula, I. (2020) O papel do pensamento espacial na construção do raciocínio geográfico. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 10, n. 19, p. 294-322, 24 jul.

Castellar, S. & Duarte, R. (2022) Raciocínio geográfico, pensamento espacial e cartografia na educação geográfica brasileira. Giramundo, v.9, n.18, p.7-24, jul./dez.

Castellar, S., Pereira, C. & Guimarães, R. (2021). For a Powerful Geography in the Brazilian National Curriculum. In: Castellar, S.; Lache, N. & Garrido-Pereira, M. Geographical Reasoning and Learning: perspectives on curriculum and cartography from South America. Springer.

Castellar, S.; Lache, N. & Garrido-Pereira, M. (2021). Geographical Reasoning and Learning: perspectives on curriculum and cartography from South America. Springer.

Cavalcanti, L. (1998). Geografia, escola e construção de conhecimento. Papirus.

Cavalcanti, L. (2005). Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygostsky ao ensino de geografia. Cadernos CEDES, Vol., N° 66, p. 185-207.

Cavalcanti, L. (2012). O Ensino de Geografia na Escola. Papirus.

Cavalcanti, L. (2019). Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. C&A Alfa Comunicação.

Cavallini, G. (2022). Os mapas nos livros didáticos de geografia e ciências humanas e sociais aplicadas do ensino médio: currículo e construção do pensamento geográfico. [Dissertação de Mestrado, Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás].

Claval, P. (2011) Epistemologia da Geografia. UFSC.

Corrêa, R. (2018). Caminhos paralelos e entrecruzados. UNESP.

Crampton, J. (2010) Mapping: A critical introduction to cartography and GIS. Wiley-Blackwell.

Cruz, D. (2021). A linguagem coremática na educação geográfica. [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais].

Cruz, D. & Ascenção, V. (2021). O potencial da coremática no ensino por investigação em geografia. Revista Signos Geográficos, 3, 1–26. https://revistas.ufg.br/signos/article/view/69183

Downs, R. (2014) Time and Practice: Learning to Become a Geographer, Journal of Geography, 113:5, 189-197.

Duarte, R. (1998). Conectividade na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e seu entorno. Trabalho de conclusão da disciplina Rede Urbana e Organização Espacial, como parte dos créditos obrigatórios do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGEO/UFRJ) do Instituto de Geociências da UFRJ. Mimeo.

Duarte, R. (2016). Educação geográfica, cartografia escolar e pensamento espacial no segundo segmento do Ensino Fundamental. [Tese de Doutorado em Geografia Humana, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo].

Duarte, R. (2017a). A linguagem cartográfica como suporte ao desenvolvimento do pensamento espacial dos alunos na educação básica. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13, p. 187-206, jan./jun.

Duarte, R. (2017b). A Cartografia Escolar e o Pensamento (Geo)Espacial: Alicerces da Educação Geográfica. In: Ascenção, V., Valadão, R., Gaudio, R. & Souza, C. (Orgs) (2017). Conhecimentos da Geografia: Percursos de Formação Docente e Práticas na Educação Básica. IGC, pp. 35-52.

Duarte, R. & Silva, D. (2024). A Cartografia Escolar como ferramenta didática para a construção do raciocínio geográfico: diálogos com a BNCC. In: Richter. D., Moraes, L. & Bueno, M. (Orgs.) (2024). Cartografia Escolar & Ensino de Geografia: contribuições teórico-metodológicas. C&A Alfa Comunicação. pp.15-39.

Fonseca, C. & Valadão, C. Coremática: um olhar geográfico sobre o espaço. Boletim Goiano de Geografia (Online), v. 38, n. 2, p. 407-427, maio/ago. 2018

Fonseca, F. (2004). A inflexibilidade do espaço cartográfico, uma questão para a Geografia: análise das discussões sobre o papel da Cartografia. [Tese de Doutorado em Geografia Física, Universidade do Estado de São Paulo}.

Fonseca, F. (2007). O potencial analógico da Cartografia. Boletim Paulista de Geografia, nº 87, p. 85-110.

Fonseca, F. (2012). A naturalização como obstáculo à inovação da cartografia escolar. Revista Geografares, n°12, p.175-210, jul., ISSN 2175-370.

Girardi, G. (2003). Cartografia geográfica: considerações críticas e proposta para ressignificação de práticas cartográficas na formação do profissional em geografia. [Tese de Doutorado em Geografia, Universidade de São Paulo].

Girardi, G. (2007). Cartografia Geográfica: Reflexões e Contribuições. In: Boletim Paulista de Geografia, n.87, dez. pp.45-66.

Golledge, R. (2002). The Nature of Geographic Knowledge. Annals of the Association of American Geographers, 92(1), pp. 1–14

Gomes, P. (2012). A longa constituição do olhar geográfico. Revista GeoUECE - Programa de Pós- Graduação em Geografia da Universidade do Estado do Ceará, v. 1, nº 1, p. 1-7, dez.

Gomes, P. (2013). O lugar do olhar: elementos para uma geografia da visibilidade. Bertrand.

Gomes, P. (2017). Quadros geográficos: uma forma de ver, uma forma de pensar. Bertrand.

Harley, J. (1989) Deconstructing the Map. Cartographica, v. 26, n. 2. Spring, 1-20. Disponível em:

http://quod.lib.umich.edu/p/passages/4761530.0003.008/--deconstructing-the-map?rgn=main;view=fulltext (Acesso em 12/09/2013)

Harvey, D. (2012). O espaço como palavra-chave. GEOgraphia v.14 n.28 pp.08-39, jul./dez.

Hume, S. (2015). Learning to think like a geographer by asking geographical questions. The Geography Teacher 12 (1): 46–48

Jackson, P. (2006) Thinking Geographically. Geography: Vol 91, No 3.

Le Sann, J. (1997). A cartografia do livro didático – análise de alguns livros utilizados no estado de Minas Gerais em 1996. Revista Geografia e Ensino, n. 6, v. 1, p. 43-48, mar.

Levy, J. (2008) Uma virada cartográfica? In: Acselrad, H. (Org.) (2008). Cartografias sociais e território. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, pp.153-167.

Mérene-Schoumaker, B. (2012). Didactique de la géographie: Organiser les apprentissages. De Boeck.

Monmonier, M. (1996). How to lie with maps. University Of Chicago Press.

Moreira, R. (2007). Pensar e ser em Geografia. Contexto.

Moreira, R. (2012). Geografia e Práxis. Contexto.

Moreira, R. (2014). O discurso do avesso: para a crítica da Geografia que se ensina. Contexto.

Morgan, J. (2013). What do we mean by thinking geographically? In: Lambert, D. & Jones, M. (Orgs). Debates in Geography Education. Routledge, pp.287-297.

Morgan, J. (2018). Are we thinking geographically? In: Lambert, D. & Jones, M. (Orgs). Debates in Geography Education Second Edition. Routledge, pp.273-281.

National Research Council (2006). Learning to think spatially: GIS as a support system in the K-12 curriculum. National Research Council Press.

Santos, M. (1978). O trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. Hucitec.

Santos, M. (1996). A natureza do espaço – Técnica e Tempo, Razão e Emoção. Hucitec.

Sauer, C. (1956). The Education of a Geographer. Annals of the Association of American Geographers, Vol. 46, No. 3 (Sep., 1956), pp.287-299. Disponível em: https://www.appstate.edu/~perrylb/Courses/5000/Readings/Sauer_1956.pdf (Acesso em 20 mar. 2024)

Seeman J. (2022). A educação cartográfica precisa de uma epistemologia? Tradições e transições na cartografia escolar brasileira. Revista do Centro de Ciências da Educação. Volume 40, n. 4 – p. 01 – 16, out./dez.

Silva, D. (2021). Raciocínio geográfico no ensino fundamental, anos finais: fundamentos teóricos e estratégias didáticas. [Tese de Doutorado em Geografia, Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade de Brasília).

Simielli, M. (1999). Cartografia no ensino fundamental e médio. In: Carlos, A. (Org). A Geografia na Sala de Aula. Contexto.

Smith, N. (1988). Desenvolvimento Desigual. Bertrand.

Théry, H. e Mello, N. (2008). Atlas do Brasil: Disparidades e dinâmicas do território. 2ª ed. Editora da Universidade de São Paulo/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.