Quatro Influências que Ampliam o Potencial Heurístico do Mapa e Seus Aportes para o Desenvolvimento do Raciocínio Geográfico na Escola
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Resumo
O desenvolvimento do raciocínio geográfico vem sendo apontado como tarefa primordial da geografia na escola básica, notadamente após a homologação da BNCC do ensino fundamental. Esta comunicação científica tem como objetivo principal analisar e apontar caminhos para o uso da cartografia escolar como veículo poderoso para fomentar a gradativa construção do raciocínio geográfico discente na escola básica. Após a seção introdutória, onde apresentamos argumentos que sustentam a relevância de considerar a tarefa supracitada como central para essa disciplina e elencarmos seis características estruturais dessa cognição geográfica, organizamos o texto em mais três seções, sucedidas por uma conclusão sinótica. A segunda seção é dedicada ao paradoxo do mapa no ensino de geografia, onde analisamos a histórica valorização do mapa nesse campo do conhecimento, em paralelo à contraditória subutilização do mesmo como recurso pedagógico. A terceira parte do texto tem foco em uma análise bastante suscinta acerca de três notáveis desafios para o uso do mapa como mobilizador do raciocínio geográfico. No quarto segmento do texto, o mais extenso, nos empenhamos em analisar e refletir sobre as quatro influências que potencializam a análise espacial a partir dos mapas e as possibilidades que elas nos abrem para potencializar a cartografia como recurso cognitivo da geografia escolar. Nosso foco maior recai sobre o cuidado em considerar e problematizar as técnicas subjacentes à confecção dos mapas, com uma discussão mais robusta acerca das ricas possibilidades de aprendizagem contidas nas cartografias não-euclidianas.
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