DO "ROTEIRO DE TODOS OS SINAIS DA COSTA" ATÉ A "CARTA GERAL" OS MAPAS DE SÍNTESE PARA O TERRITÓRIO DA AMÉRICA PORTUGUESA E DO BRASIL IMPÉRIO
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Resumo
A história envolvendo a conquista, a ocupação e a demarcação do território da América portuguesa e, posteriormente, do
Brasil Império, ao longo de quase quatrocentos anos, encontra-se registrada em incontáveis documentos cartográficos1.
Desse conjunto destacam-se aqueles que podem ser considerados como mapas de síntese. A partir do estudo desses
documentos e do levantamento das circunstâncias determinantes para suas respectivas produções, constata-se que os
mesmos, datados aproximadamente dos fi nais dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX, trazem informações importantes
não só para o conhecimento daquela história, mas para inúmeras outras envolvendo os avanços do conhecimento
técnico e do geográfico verifi cados ao longo desse período. Com embasamento nessas informações é possível ainda
afi rmar que interesses privados nortearam as iniciativas de mapeamento e conhecimento do território em seus primeiros
duzentos anos de existência, tendo sido esses progressivamente substituídos pelos da Coroa portuguesa e do Governo
Imperial nos últimos. Assim, os documentos síntese Roteiro de todos os sinaes conhecimtos, fundos, baixos, Alturas,
ederrotas, que ha na Costa do Brasil desdo cabo de Sãto Agostinho até o estreito de Fernão de Magalhaẽs e o MAPA
Da maior parte Da Costa, e Sertão, do BRAZIL. Extraido do original do Pe. Cocleo, produzidos respectivamente em
fi ns dos séculos XVI e XVII, resultaram, o primeiro com algum planejamento de estado, da necessidade de atendimento a interesses privados, envolvendo desde donatários de capitanias hereditárias até ordens religiosas, como a dos
Padres Jesuítas. Os documentos identifi cados como de síntese para os séculos XVIII e XIX, como a CARTA GEOGRAPHICA
DE PROJECÇÃO ESPHERICA E ORTOGONAL DA NOVA LUZITANIA ou América Portugueza e Estado do Brazil e a Carta Geral do
Império, resultaram claramente da intervenção e vontade do Estado em conhecer o território do Brasil, envolvendo
razões econômicas e questões de limites com território e países limítrofes.
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