Avaliação da Acurácia Posicional Tridimensional de Produtos Cartográficos Utilizando um Elipsoide de Incertezas

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Matheus Henrique Lisboa
Afonso de Paula dos Santos
Nilcilene das Graças Medeiros
Marcus Vinicius Sanches Abreu

Resumo

No Brasil, a avaliação da acurácia posicional de produtos cartográficos segue as diretrizes do Decreto nº. 89.817/1984. Esse decreto divide a acurácia posicional em duas componentes: planimétrica e altimétrica. Produtos tridimensionais, como Modelos Digitais de Superfície/Elevação (MDS/MDE), acabam sendo avaliados em componentes separadamente, mas alguns autores, tais como Santos (2015) e Li et al. (2005) demonstraram que a forma mais eficiente de se avaliar esse tipo de produto é por meio da resultante entre as componentes planimétricas e altimétricas. Sendo assim, este trabalho propõe um método para a avaliação da acurácia tridimensional de produtos cartográficos, por meio das componentes tridimensionais de uma superfície geométrica, no caso em estudo, um elipsoide, cujas dimensões são dadas pelas tolerâncias descritas no Decreto nº. 89.817/1984. Posteriormente, o método proposto (chamado de EPSI) foi confrontado com a metodologia do Decreto nº. 89.817/1984, em conjunto com a ET-CQDG (DSG, 2016). Para verificar a eficiência do método, foram simuladas 15.000 discrepâncias e, em aproximadamente 83% dos casos, o método proposto foi mais restritivo se comparado à avaliação da planimetria, e, em 58% dos casos, quando comparado à análise da altimetria. No restante dos casos, o método se apresentou equivalente à análise separada da planimetria e altimetria, descrita pela ET-CQDG (DSG, 2016). Utilizando exemplos práticos, percebe-se que a metodologia tridimensional é mais restritiva que a usualmente aplicada.

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Como Citar
LISBOA, M. H.; SANTOS, A. de P. dos .; MEDEIROS, N. das G.; ABREU, M. V. S. Avaliação da Acurácia Posicional Tridimensional de Produtos Cartográficos Utilizando um Elipsoide de Incertezas. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 71, n. 4, p. 1040–1063, 2019. DOI: 10.14393/rbcv71n4-49488. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/49488. Acesso em: 2 nov. 2024.
Seção
Artigos Originais

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