Análise de Qualidade de Amostragem e Interpolação na Geração de MDE
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Resumo
O presente trabalho propõe uma análise sobre métodos de amostragem e interpolação para a modelagem do terreno utilizando dados provenientes de levantamento de campo realizado com Laser Scanner terrestre. A problemática consiste na manipulação da nuvem de pontos, a qual possui uma densa quantidade de pontos 3D, requerendo uma grande demanda de recursos computacionais. Assim, propõe-se avaliar diferentes tipos de amostragens da nuvem de pontos, a fim de encontrar uma amostra de tamanho ideal que seja capaz de representar o fenômeno de forma fidedigna, bem como, aplicar aos conjuntos amostrais, diferentes interpoladores e analisar a influência dos métodos de interpolação para se obter resultados capazes de modelar o terreno com eficiência. Propõe-se ainda, para análise da eficiência dos MDE's gerados, avaliar a acurácia posicional de acordo com o padrão ET-CQDG e Decreto-lei n° 89.817/1984. Dentre as amostragens utilizadas (Aleatória, Sistemática Quadrada, Sistemática Triangular e Sistemática Hexagonal), o melhor grid amostral foi o sistemático hexagonal, apresentando valores de RMS inferiores aos demais. Quanto as análises relacionadas a qualidade cartográfica dos interpoladores IDW, Spline, TIN e Vizinho Natural, os interpoladores que obtiveram melhores resultados foram o TIN e o Vizinho Natural, que apresentaram resultados idênticos. Em relação ao número de amostragem, os resultados mostraram que MDE's com classificações na escala 1:1.000 - Classe A, foram gerados, com até 250 pontos, em alguns casos. Nesse sentido o esforço computacional entre amostras de 250 pontos e 3 mil pontos é razoavelmente o mesmo, quando comparado às amostras de 50 mil e 30 mil pontos.
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Como Citar
MIRANDA, G. H. B.; MEDEIROS, N. das G.; DOS SANTOS, A. de P.; DOS SANTOS, G. R. Análise de Qualidade de Amostragem e Interpolação na Geração de MDE. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 70, n. 1, p. 226–257, 2018. DOI: 10.14393/rbcv70n1-45255. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/45255. Acesso em: 2 nov. 2024.
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