AVALIAÇÃO DE DADOS DE ALTIMETRIA DA FLORESTA AMAZÔNICA BASEADOS NAS TECNOLOGIAS INSAR, LIDAR E GPS.

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Marcos Antônio Timbó Elmiro
Luciano Vieira Dutra
José Cláudio Mura
João Roberto Santos
Corina da Costa Freitas

Resumo

Vários experimentos que proporcionaram grande disponibilidade de dados de altimetria foram realizados na Floresta
Nacional do Tapajós no Estado do Pará. Alguns dados foram produzidos utilizando tecnologias da fronteira do
conhecimento cujas potencialidades ainda estão em processo de investigação e sendo atualmente objeto de ativas
pesquisas. Em 1999, foram coletados perfis de laser (LIDAR - Light Detection and Ranging) associados a dados de
videografia. Em 2000, foram coletados dados aerotransportados de interferometria Radar (InSAR) em multifreqüência.
Os dados InSAR quando coletados em banda P produzem potencialmente um modelo digital do terreno (MDT) devido à
penetração da radiação através do dossel da floresta, podendo atingir o chão. Quando coletados em banda X, os dados
InSAR produzem potencialmente um modelo digital de superfície (MDS) do topo da floresta. A disponibilidade do
modelo digital do terreno correspondente ao chão e do modelo digital de superfície correspondente ao topo da floresta é
de grande interesse para aplicações cartográficas e medidas da biomassa em grandes extensões. Ainda no ano 2000, a
missão Shutle Radar Topography Mission (SRTM) proporcionou cobertura global de dados SAR interferométricos em
banda C e banda X, proporcionando o aproveitamento destes dados na região de estudo. Em 2001, 2002, 2003 e 2005
foram coletados diversos pontos de controle utilizando receptores GPS geodésicos de dupla freqüência e métodos
topográficos de poligonação e irradiação através de estações totais. O objetivo deste trabalho é fazer uma avaliação de
erros incorporados aos dados dos múltiplos sensores utilizados na área de estudo que afetam os modelos tridimensionais
produzidos por estas tecnologias avançadas e corrigir os erros para que os modelos tridimensionais possam ser
utilizados em aplicações subseqüentes. Foi desenvolvida uma forma de correção que permitiu reduzir alguns dos erros
encontrados onde a metodologia consiste na aplicação de uma translação em altitude adequadamente determinada.
Ficou demonstrado que a correção aplicada melhorou a qualidade final e os modelos calibrados apresentaram resultados
globais e locais melhores do que os modelos originais.

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Como Citar
ELMIRO, M. A. T.; DUTRA, L. V.; MURA, J. C.; SANTOS, J. R.; FREITAS, C. da C. AVALIAÇÃO DE DADOS DE ALTIMETRIA DA FLORESTA AMAZÔNICA BASEADOS NAS TECNOLOGIAS INSAR, LIDAR E GPS. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 58, n. 3, 2009. DOI: 10.14393/rbcv58n3-44909. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44909. Acesso em: 22 dez. 2024.
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