O QUASE-GEOIDE DO ESTADO DE SÃO PAULO E A AVALIAÇÃO DOS MODELOS RECENTES DO GOCE
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Resumo
Desde 2008, alguns esforços têm sido realizados em termos de medições gravimétricas no Estado de São Paulo com
o objetivo de melhorar o modelo geoidal. A cobertura gravimétrica está bastante completa para uma resolução de 5’.
Além disso, trabalhos de campo estão sendo realizados para preencher as lacunas nos estados vizinhos em um raio de
100 km. Este é um resultado do Projeto Temático FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)
que visou realizar o estabelecimento de um modelo geoidal, um sistema de altitudes e um estudo do possível movimento
vertical da crosta. O projeto envolveu vários laboratórios de universidades brasileiras. Esses esforços resultaram em um
modelo geoidal chamado GEOIDSP, limitado por 19ºS e 26ºS de latitude e 44ºW e 54ºW de longitude, que foi derivado
por meio de duas metodologias: a integral modifi cada de Stokes por meio da Transformada Rápida de Fourier (FFT)
e a Colocação por Mínimos Quadrados (CMQ). A decomposição espectral foi empregada no cálculo dos modelos,
sendo que a componente de longo comprimento de onda foi representada pelo modelo EGM2008 e os modelos mais
recentes baseados na missão GOCE até grau e ordem 200. Os modelos foram avaliados em termos de comparações
absolutas a partir de estações GPS sobre nivelamento. Os resultados mostram coerência entre eles. Outro objetivo deste
estudo foi verifi car a potencialidade dos modelos baseados na missão do satélite GOCE. Ao todo 11 modelos foram
avaliados. A avaliação foi conduzida em termos da comparação da anomalia de altura obtida pelos modelos globais
do geopotencial com a ondulação geoidal derivada das estações GPS sobre nivelamento. Os resultados mostram que
os modelos TIM_R4 e R5, DIR_R4 e R5 e EIGEN_6c3STAT, para grau até 210, apresentaram melhor consistência
quando comparados aos pontos GPS sobre nivelamento.
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