A COMPUTAÇÃO DO FLUXO ÓPTICO EM IMAGENS OBTIDAS POR UM SISTEMA MÓVEL DE MAPEAMENTO TERRESTRE
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Resumo
Em um sistema móvel de mapeamento terrestre (SMMT), o posicionamento é obtido por processamento do sinal GPS. Entretanto, pode ocorrer a perda do sinal por conta da obstrução causada por construções ou vegetação, por exemplo. Há sistemas de mapeamento móvel que possuem um sensor inercial também para orientar as imagens. Tanto o posicionamento quanto a orientação (atitude) podem resultar degradados devido à deriva do mecanismo inercial causada pelo acúmulo de erros durante o intervalo de tempo que perdurar a falta de recepção do sinal GPS. As imagens de um SMMT obtidas durante a ausência dos sinais GPS ficam então mal orientadas. Uma alternativa para orientar as imagens, quando não se têm o posicionamento e a orientação dados por sensores externos, é a utilização das informações sobre o movimento interno das imagens, através do fluxo óptico binocular. Este trabalho apresenta a computação do fluxo óptico pelo método diferencial no contexto de um SMMT, com vários testes combinando-se a quantidade de imagens de uma seqüência com a variável de regularização do fluxo óptico para determinar as configurações que devem ser utilizadas com este tipo de imagem. Em trabalhos futuros, espera-se que o fluxo óptico possa, combinado com técnicas fotogramétricas e de navegação, contribuir com a automação do caminhamento fotogramétrico, baseando-se apenas nas imagens.
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Como Citar
BARBOSA, Ricardo Luís; GALLIS, Rodrigo Bezerra de Araújo; DA SILVA, João Fernando Custódio; MENEGUETTE JÚNIOR, Messias. A COMPUTAÇÃO DO FLUXO ÓPTICO EM IMAGENS OBTIDAS POR UM SISTEMA MÓVEL DE MAPEAMENTO TERRESTRE. Revista Brasileira de Cartografia, [S. l.], v. 57, n. 2, 2009. DOI: 10.14393/rbcv57n2-44946. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44946. Acesso em: 6 mar. 2025.