Uma análise comparativa sobre o oferecimento das disciplinas de práticas vocais nas matrizes curriculares dos cursos de licenciatura em música da modalidade EaD e presencial.
DOI:
https://doi.org/10.14393/OT2020v22.n.1.44198Palavras-chave:
Formação de Professores, Práticas Vocais, EaD.Resumo
Este artigo apresenta uma análise comparativa de matrizes curriculares dos Cursos de Licenciatura em Música quanto ao oferecimento de disciplinas que tratam do ensino de práticas vocais nas modalidades a Distância e Presencial. Estes cursos são oferecidos à sociedade com a mesma certificação em ambas as modalidades pelos órgãos competentes. No entanto, apresentam significativas diferenças de conteúdo entre suas matrizes curriculares quando analisados os títulos das disciplinas oferecidas, visto que a modelagem dessas matrizes é fruto ou da tradição ou de inovação proposta pelos seus gestores, com base em uma demanda que pode surgir do mercado ou da cultura que sua comunidade apresenta. Essa pesquisa, de caráter exploratória e documental, de natureza qualitativa, realizada em 16 instituições de educação superior, privadas e públicas, em ambas as modalidades, apresenta hipóteses em resposta à seguinte pergunta: existe alguma diferença relevante no oferecimento de disciplinas de práticas vocais dos cursos de Licenciaturas em Música na modalidade de Ensino Presencial e Ensino a Distância pelas Instituições de Ensino Superior? Após feito o levantamento, as comparações e as análises, foi possível estabelecer uma discrepância no oferecimento, e identificar essas distorções diante das hipóteses apresentadas, além de sugerir estratégias para ultrapassar ou minimizar essas eventuais discrepâncias.
Downloads
Referências
AMATO, D.C.; CARMO, E.G.; SCHWARTZ, G.M. Uma atividade virtual de regência orquestral na modalidade EaD. In: Simpósio Internacional de Educação a Distância e Encontro de Pesquisadores em Educação a Distância (SIED:EnPED). Anais... UFSCar, São Carlos, 2016. Disponível em: http://sistemas3.sead.ufscar.br/ojs/index.php/2016/article/view/1917. Acesso em: 18 nov. 2018.
AMATO, D. C.; SOLTI, E.; DEUTSCH, S. Ensino de práticas vocais para um corpo virtual. In: X Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana XVI e Simpósio Paulista de Educação Física (X CIEFMH e XVI SPEF). Anais... Unesp, Rio Claro, 2017. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/ciefmh/trabalhos/TRABALHO_EV083_MD1_SA5_ID86_EXT_21042017175547.pdf Acesso em: 21 abr. 2018.
BANDURA, A. Self-efficacy: the exercise of control. New York: W. H. Freeman, 1997. Disponível em: https://search.proquest.com/openview/55c56d1a75f8440c4bea93781b0dc 952/1?pq-origsite=gscholar&cbl=36693. Acesso em: 29 ago. 2017.
BELLOCHIO, C. R. A formação profissional do educador musical: algumas apostas. Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 8, p. 17-24, mar. 2003.
BRASIL. Leis de Diretrizes e Base (LDB) - Lei nº 9394/96. Estabelece as diretrizes e as bases da educação nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais - Artes. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1998.
BZUNECK, J.A. As Crenças de Autoeficácia e o seu papel na motivação do aluno. In: E. Boruchovitch; J.A. Bzuneck (Org.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis: Vozes; 116-133, 2002.
CARVALHO, I. A. C. Potencialidades e limites de uma disciplina do curso de Educação Musical a distância na UFSCar. 2010. 225 f. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação e Ciências Humanas – PPGE, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.
CRUZ, G. (Org.). Canto, canção e cantoria: como montar um coral infantil. 2. ed. São Paulo: SESC, 1997.
DEWEY, J. Experiência e educação. Trad. Anísio Teixeira. São Paulo: Nacional, 1976.
GIL, A. C.. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOHN, D.M. Auto-aprendizagem musical: alternativas tecnológicas. São Paulo: Annablume, 2003.
GOHN, D.M . Educação musical a distância: abordagens e experiências. São Paulo: Cortez, 2011.
GOODSON, I. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1997.
GOODSON, I . O currículo em mudança. Porto: Porto Editora, 2001.
LENCASTRE, J. A. Blended learning: a evolução de um conceito. In Angélica Monteiro, J. António Moreira, Ana Cristina Almeida & José AlbertoLencastre (coord). Blended learning em contexto educativo: Perspetivas teóricas e práticas de investigação. Santo Tirso: DeFacto Editores, 2012, p.17-30.
LÉVY, P. O que é virtual? Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1996.
LOUREIRO, A.M.A. O ensino da música na escola fundamental. Campinas: Papirus, 2003.
MATEIRO, T. Uma análise de projetos pedagógicos de licenciatura em música. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 22, 57-66, set. 2009.
MORAN, J.M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007. (Coleção Papirus Educação).
NÓVOA, A. O passado e o presente dos professores. In: NÓVOA, Antônio (Org.). Profissão professor. 2. ed. Porto: Porto Editora, 1995.
OLIVEIRA, G. C. PrefRec: uma metodologia para desenvolvimento de sistemas de recomendação utilizando algoritmos de mineração de preferências. 2014. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) – Faculdade de Ciência da Computação, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12550/1/PrefRecMetodologiaDesenvolvimento.pdf . Acesso em: 23 ago. 2018.
OLIVEIRA, L. A. P. de; GUARIZO, M. A.; AMATO, D. C.; SCHWARTZ, G. M. Jogos e Brincadeiras na Escola: nada mais sério para a aprendizagem – v.18. Curitiba: CRV, 2016.
OLIVEIRA, M.A.W.; CERESER, C.M.I.; HENTSCHKE, L. Tecnologias de informação e comunicação na educação musical: Um estudo sobre a autoeficácia de professores de música no Brasil. PERCEPTA-Revista de Cognição Musical, v. 3, n. 2, p. 81, Curitiba, 2016. Disponível em: http://www.abcogmus.org/journals/index.php/percepta/article/view/65. Acesso em: 17 nov. 2018.
PENNA, M. Música (s) e seu ensino. 2. ed. Ver. e ampl. Porto Alegre: Sulina, 2012.
PENNA, M . Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990.
PENNA, M . Não basta tocar? Discutindo a formação do educador musical. Revista da Abem, Porto Alegre, n. 16, p. 49-56. 2007.
RIBEIRO, J. S. O. da F. Uma espécie de ópera: o canto encenado desde o ensino básico. Dissertação (Mestrado em Ensino de Música) - Departamento de Comunicação e Arte. Universidade de Aveiro (Portugal), 2016. Disponível em: https://ria.ua.pt/bitstream/10773/17811/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf . Acesso em: 29 ago. 2017.
RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
RODRIGUES, L. da S.. Jogos e brincadeiras como ferramentas no processo de aprendizagem lúdica na alfabetização. 2013. 96 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
RYAN, R.M.; DECI, E.L. Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist, 55 (1), Washington, DC, 2000, p. 68-78. Disponível em: http://psycnet.apa.org/record/2000-13324-007. Acesso em: 28 ago. 2017.
SCHWARTZ, G.M.; TAVARES, G.H. Webgames com o corpo: Vivenciando jogos virtuais no mundo real. São Paulo: Phorte, 2012.
SILVA, E. M. O. da. Os games e aprendizagem de língua inglesa sob a ótica do conectivismo. 2016. 204 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2016. Disponível em: http://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/42733/R%20- %20D%20- %20EDNA%20MARTA%20OLIVEIRA%20DA%20SILVA.pdf?sequence=1&is Allowed=y. Acesso em: 29 ago. 2017.
SILVA, L. E.; FIGUEIREDO, S. L. F. de. Prática coral: um panorama das publicações de anais de encontros e congressos da ABEM e ANPPOM dos últimos dez anos (2003-2013). IN: XXII Congresso Nacional da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM). Anais... de 5 a 9 de out. Natal, 2015. Disponível em: http://abemeducacaomusical.com.br/conferencias/index.php/xxiicongress o/xxiicongresso/paper/viewFile/1092/508. Acesso em: 18 ago. 2017.
SOBREIRA, S.G. Conexões entre Educação Musical e o campo do currículo. Revista da ABEM, Londrina, v. 22, n. 33, p. 95-108, jul./dez. 2014.
SOUZA, J. Educação musical e práticas sociais. Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 12, n. 10, p. 7-11. 2004.
VALENTE, José Armando. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educ. rev., Curitiba , n. spe4, p. 79-97, 2014 . Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010440602014000800079&lng=en&nrm=iso. Acesso em 29 Ago. 2017.
DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.38645.
WESTERMANN, B. A autonomia do aluno de violão em um curso de licenciatura em música a distância: um estudo sobre os fatores de influência. Revista da ABEM, Londrina, v. 20, n. 29, p. 78-87, jul.dez, 2012. Acesso em:18 maio 2019. Disponível em: http://abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/article/view/92/77.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento irrestrito com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.