A FEMINIZAÇÃO E A DOCÊNCIA: UMA REFLEXÃO COM BASE NAS PESQUISAS EM EDUCAÇÃO A PARTIR DO SÉCULO XXI NO BRASIL.
DOI:
https://doi.org/10.14393/ot2016axixn1.38-53Palavras-chave:
Docência, Gênero, Sociedade.Resumo
Não há como falar sobre igualdade de gênero sem perpassar diretamente pelos caminhos da Educação e vice-versa. Não só do ponto de vista da escolarização das mulheres, ao redor do mundo; mas, sobretudo, da sua participação direta no exercício docente. Assim, essa pesquisa de Estado da Arte, teve como objetivo principal destacar a predominância feminina no universo da pesquisa acadêmica, relacionada à Educação no Brasil, tomando como referência trabalhos publicados a partir do século XXI, no Banco de Teses da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (http://bancodeteses.capes.gov.br/), ligada ao Ministério da Educação. A partir dos resultados, apontou-se a demanda dessa publicação científica na ótica da diversidade geográfica e de gênero brasileira; as principais áreas de interesse científico, para homens e mulheres, no âmbito da Educação, segundo o corpus pesquisado; e, foi possível compreender, a partir da literatura, as variáveis que interferem na relação “qualificação – trabalho docente – gênero”.
Downloads
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia – Geral e Brasil. - 3ª ed. rev. e ampl. – São Paulo: Moderna, 2006.
BRASIL. Constituição (1824). Constituição Política do Império do Brasil. Rio de Janeiro, RJ, 1824. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm>. Acesso em: 1º jun. 2015.
BRASIL. Decreto-lei n.º 8.530, 02 de janeiro de 1946. Estabelece a Lei Orgânica do Ensino Normal. Diário Oficial da União, Rio de janeiro, RJ, 4 de janeiro de 1946. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del8530.htm>. Acesso em: 1º jun. 2015.
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 1º jun. 2015.
BRASIL. Lei n.º 4.024, de 20de dezembro de 1961. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 dez. 1962. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4024.htm>. Acesso em: 1º jun. 2015.
BRASIL. Lei de 15 de outubro de 1827. CLBR, Rio de Janeiro, RJ, 15 de outubro de 1827. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LIM/LIM-15-10-1827.htm>. Acesso em: 1º jun. 2015.
DURÃES, Sarah Jane Alves. Sobre algumas relações entre qualificação, trabalho docente e gênero. Educação & Sociedade, Campinas, SP, v.33, n.118, p.271-288, Jan./ Mar. 2012. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 27 jul. 2015.
FRANCO, A. de P. Ensino Superior no Brasil: cenário, avanços e contradições. Jornal de Políticas Educacionais, n. 4, Jul./Dez., 2008. p. 53–63. Disponível em <http://www.jpe.ufpr.br/n4_6.pdf>.Acesso em: 14 nov. 2015.
HIRATA, H. Divisão Social do Trabalho: O Estado das Artes. In: HIRATA, H. Nova Divisão Sexual do Trabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. 2002. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002. p. 280-281.
HIRATA, H. Introdução. In: HIRATA, H. Nova Divisão Sexual do Trabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. 2002. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002. p. 25.
História da Educação Brasileira – Disponível em:<http://pedagogiaemfoco.pro.br/heb02.htm>. Acesso em 29/05/2008.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇOES UNIDAS (ONU). Declaração do Milênio. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/Docs/declaracao_do_milenio.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2015.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Vinte anos depois, as mulheres ainda ganham 24% a menos que os homens. 07 de maio de 2015. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4065>. Acesso em: 27 jul. 2015.
RABELO, A. O.; MARTINS, A. M. A mulher no magistério brasileiro: um histórico sobre a feminização do Magistério. In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 4, 2010. Disponível em: <http://www2.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/556AmandaO.Rabelo.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2015.
RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira – A Organização Escolar. 19ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.180p.
ROLNIK, R., KLINK, J. Crescimento econômico e desenvolvimento urbano: por que nossas cidades continuam tão precárias?Novos estud. - CEBRAP [online]. n.89, p. 89-109, 2011.Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/nec/n89/06.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2015.
SILVA, A. M.; PINHEIRO, M. S. F.; FRANÇA, M. N. GUIA PARA NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS TÉCINO-CIENTIFICOS: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. 5. ed. ver. e ampl. – Uberlândia: UFU, 2006.
STROMQUIST. N. P. Qualidade de ensino e gênero nas políticas educacionais contemporâneas na América Latina. Educação e Pesquisa. São Paulo, v.33, n. 1, p.13-25, jan./abr. 2007.
VIANNA, C. P. O sexo e o gênero da docência. Cadernos PAGU, Campinas, SP, n. 17/18, p.81-103, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cpa/n17-18/n17a03.pdf>. Acesso em: 1º jun. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento irrestrito com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.