Names of physical accidents in cities in immediate region of Bragança/Pará

discussing about of toponymic motivation

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/Lex-v10a2025-2

Keywords:

Lexicon, Toponymy, Pará, Bragança, Toponymic motivation

Abstract

The naming process is an activity inherent to man who, when naming, is able to not only identify, but also differentiate and categorize things, places and/or living beings, observing aspects of the interrelationship between lexicon, culture and environment. Toponymy, a discipline of Onomastics, provides theoretical-methodological parameters for the study of proper names of places (origin, evolution, linguistic affiliation, motivation). This article discusses study results on 51 toponyms that name rivers, streams, waterfalls, mountains, etc. in the rural areas of the six municipalities that make up the immediate region of Bragança/Pará – Bragança, Augusto Corrêa, Tracuateua, Viseu, Cachoeira do Piriá, Santa Luzia do Pará (IBGE, 2017) – To this end, it analyzes the corpus data in taxonomic and linguistics  terms, as well as the historical and cultural representation of the denominations. From a theoretical point of view, this article is guided by contributions from Dick (1990; 1992; 1998; 1999; 2004) and Isquerdo (1997; 2008; 2012a; 2012b; 2016). For the linguistic analysis of toponyms, the works of Houaiss (2001), Sampaio (1987) and Cunha (1998; 2010) were consulted. The corpus under study was extracted from the official IBGE municipal maps (2020), with scales ranging from 1:200 to 1:4,000, and systematized, through tables organized according to the topics of the lexicographic-toponymic sheet proposed by Dick (2004). The partial analysis of the 51 toponyms cataloged identified three taxes with the highest productivity index – 23.52% of phytotoponyms (igarapé Piquiá), 13.72% of zootoponyms (rio Urumajó) and 13.72% of lithotoponyms (rio das Pedras) – all of a physical nature.  49.04% of toponyms fall into other classifications.  In summary, the study pointed out characteristics underlying the process of naming physical accidents that make up the municipalities of the selected region, recovering physical and environmental aspects of the region evidenced in toponyms such as rio Jenipau-mirim, igarapé da Onça, igarapé Açu and lago Campo de cima.

Downloads

Author Biographies

  • Livia Regina Fernandes Souza de Araújo, UFMS

    Doutoranda em Estudos de Linguagens – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) / Campo Grande.

  • Aparecida Negri Isquerdo, UFMS

    Docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Pesquisadora Sênior. Bolsista Produtividade CNPq 1C.

References

ABREU, R. L Map Locator of Pará’s Bragança city, 2006. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Para_Municip_Braganca.svg. Acesso em: 12 jan. 2025.

AULETE, C. Dicionário Aulete Digital. Lexikon Editora Digital, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: https://www.aulete.com.br/. Acesso em: 10 jan. 2025.

ARAÚJO, M. J. Toponímia de origem Tupinambá do município de Bragança/Pará: alguns resultados. 2019. 316 f. Dissertação (Mestrado em linguística) – Universidade Federal do Pará, Belém/Pará, 2019.

AMARAL, E. T. R.; SEIDE, M. S. Nomes Próprios de Pessoa: introdução à antroponímia brasileira. São Paulo: Blucher, 2020.

BARBOSA, Pe. A. L. Pequeno Vocabulário Tupi-Português. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1951. Disponível em: http://etnolinguistica.wdfiles.com/local--files/biblio%3Abarbosa-1951-pequeno/barbosa_1951_tupi-portugues.pdf. Acesso em: 05 jan. 2025.

BERSA, A. A Festividade de São Benedito em Bragança e a Tradição da Marujada. Bragança/Pará, 2023. Disponível em: https://redeglobo.globo.com/pa/tvliberal/edopara/noticia/a-festividade-de-sao-benedito-em-braganca-e-a-tradicao-da-marujada.ghtml. Acesso em: 18 jan. 2025.

CÂMARA JÚNIOR, J. M. Introdução às Línguas Indígenas Brasileiras. Rio de Janeiro: Universidade do Brasil/ Museu Nacional, 1965.

CARVALHO, M. R. de. Dicionário Tupi (antigo) - Português. Salvador: empresa gráfica da Bahia, 1987.

CUNHA, A. G. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.

CUNHA, A. G. da. Dicionário histórico das palavras portuguesas de origem tupi. 4. ed. São Paulo: Companhia Melhoramentos; Brasília: Universidade de Brasília, 1998.

DAUZAT, A. Les noms de lieux: Origine et évolution – villes et villages, pays, cours d’eau, montagnes, Lieux-dits. 5ª édition. Paris: Librairie Delagrave, [1926] 1963. Disponível em: https://archive.org/details/lesnomsdelieuxor0000dauz/page/n5/mode/2up?ref=ol&view=theater. Acesso em: 19 jan. 2025.

DICK, M. V. P. A. A motivação toponímica e a realidade brasileira. São Paulo: Edições Arquivo do Estado de São Paulo, 1990.

DICK, M. V. P. A. Toponímia e Antroponímia no Brasil: Coletânea de Estudos. 3. ed. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP, 1992.

DICK, M. V. P. A. Os nomes como marcadores ideológicos. Acta Semiótica et Lingvistica, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 97-122, 1998. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/actas/article/view/16907/9631. Acesso em: 12 jan. 2025.

DICK, M. V. P. A. Método e questões terminológicas na Onomástica. Estudo de Caso: Atlas Toponímico do estado de São Paulo. Investigações. Linguística e Teoria Literária, Recife/UFPE, v. 9, ano XII, p. 119-148, 1999.

DICK, M. V. P. A. Rede de conhecimento e campo lexical: hidrônimos e hidrotopônimos na onomástica brasileira. In: ISQUERDO, A. N.; KRIEGER, M. da G. (org.). As ciências do léxico. Lexicologia, Lexicografia, Terminologia. v. II. Campo Grande/MS: Editora UFMS, 2004, p. 121-130.

FREIRE, J. R. B. Rio babel: a história das línguas na Amazônia. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2011.

HAJDÚ, M. The History of Onomastics. In: ISTVÁN, N. (org.). Onomastica Uralica, Debrecen–Helsinki, v. 2. p. 7-45, 2002. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://mnytud.arts.unideb.hu/nevtan/tagozat/06hajdu.pdf. Acesso em: 10 jan. 2025.

HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Município de Augusto Corrêa. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/augusto-correa/historico. Acesso em: 05 jan. 2025.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Coleção de Mapas Municipais. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/mapas_municipais/colecao_de_mapas_municipais/2020/PA/braganca/1501709_MM.pdf. Acesso em: 19 jan. 2025.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf. Acesso em: 10 jan. 2025.

ISQUERDO, A. N. Herança lusa na toponímia de municípios da região Norte do Brasil: perspectivas linguística e sócio-histórica. Actes du XXVIIe Congrès international de linguistique et de philologie romanes (Nancy, 15-20 juillet 2013). Section 5: Lexicologie, phraséologie, lexicographie. Nancy – France: ATILF, 2016, p. 315-318. Disponível em: https://http:/ /www.atilf.fr/cilpr2013/actes/secion-5.html. Acesso em: 10 jan. 2025.

ISQUERDO, A. N. La recherche toponymique au Brésil: une perspective historiographique. Cahiers de Lexicologie. Dynamique de la recherche en lexicologie; lexicographie et terminologie au Brésil. Paris: Classique Garnier, n. 101, 2012a, p. 15-35.

ISQUERDO, A. N. Léxico regional e léxico toponímico: interfaces linguísticas, históricas e culturais. In: ISQUERDO, A. N.; SEABRA, M. C. C. de (org.). As ciências do léxico. Lexicologia, Lexicografia, Terminologia. V. 6. Campo Grande: Editora UFMS, 2012b, p. 115-139.

ISQUERDO, A. N. A Toponímia como área de pesquisa no Brasil: um panorama. Mesa-redonda: A Pesquisa Toponímica no Brasil: estudos contemporâneos, promovida pela Associação Brasileira de Linguística – ABRALIN, no dia 23 de julho, de 2020. Disponível em: (4255) A Pesquisa Toponímica no Brasil: Estudos Contemporâneos - YouTube. Acesso em: 14 jan. 2025.

ISQUERDO, A. N. A Toponímia como signo de representação de uma realidade. Fronteiras – Revista de História, Campo Grande/MS, v. 1, n. 2, p. 27-46, jul./dez., 1997. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/12920. Acesso em: 09 jan. 2025.

ISQUERDO, A. N. O nome do município. um estudo etno-linguístico e sócio-histórico na toponímia sul-mato-grossense. Revista Prolíngua, João Pessoa/PB, v. 2, n. 2 p. 34-52, jul./dez., 2008. Disponível em: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/prolingua/article/view/13403. Acesso em: 09 jan. 2025.

KADMON, N. (ed.) Glossário de termos para a padronização de nomes geográficos (versão concisa em português). S/d. Versão em PDF.

LONGNON, A. Noms de lieu de la France. Leur origine, leur signification, leurs transformations. France: E. Champion, 1920.

NASCENTES, A. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, 1955.

RIBEIRO, W. O. Cidade de porte médio de importância histórica: particularidades de Bragança no Nordeste do Pará. Caderno de Geografia, Belo Horizonte/MG, v. 28, n. 52, p. 1-24, 2018.

SAMPAIO, T. O tupi na geografia nacional. 5. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1987.

SAPIR, E. A Linguagem: introdução ao estudo da Fala. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1971, p. 205-216.

SEABRA, M. C. T. C. Referência e Onomástica. In: MAGALHÃES, J. S. de; TRAVAGLIA, L. C. (org.). Múltiplas perspectivas em Linguística. Editora da Universidade Federal de Uberlândia- EDUFU, Uberlândia/MG, v. 1, p. 1953-1960, 2006. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://www.filologia.org.br/ileel/artigos/artigo_442.pdf. Acesso em: 10 jan. 2025.

SOUSA, G. F.; ANTUNES, P. R. Etnolinguística: uma breve incursão. Ágora- a revista cientifica da FASAR, Conselheiro Lafaiete/MG, v. 1. n. 1, p. 1-10, julho, 2017.

STRADELLI, E. Vocabularios da lingua geral portuguez-nheêngatú e nheêngatú-portuguez. Revisão de Geraldo Gerson de Souza. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014.

TAVARES, M.; ISQUERDO, A. N. Subsídios para um dicionário de topônimos: o registro da motivação na construção dos verbetes. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 66, p. 01-28, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-5794-e15571. Acesso em: 05 jan. 2025.

VASCONCELOS, J. L. Opúsculos. Onomatologia. v. III. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1931.

Published

2025-01-30

Issue

Section

Artigos

How to Cite

ARAÚJO, Livia Regina Fernandes Souza de; ISQUERDO, Aparecida Negri. Names of physical accidents in cities in immediate region of Bragança/Pará: discussing about of toponymic motivation. Revista GTLex, Uberlândia, v. 10, n. 1, p. e010002, 2025. DOI: 10.14393/Lex-v10a2025-2. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72348. Acesso em: 25 may. 2025.