Os insólitos corpos de Murilo Rubião
uma leitura de "Bárbara" e "As unhas"
DOI:
https://doi.org/10.14393/LL63-v34n2a2018-8Palavras-chave:
Contos, Corpo, InsólitoResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a construção dos corpos em dois contos do escritor Murilo Rubião: "Bárbara" (1974) e "As unhas" (1994), uma vez que é por meio das manifestações insólitas de cunho biológico presentes nesses contos que podemos, tantas vezes, questionar as imposições sociais que circunscrevem nossa sociedade a partir da imposição de "corpos" padrões. A perspectiva de análise ganha relevância a partir da noção de corpo do filósofo Michel Foucault (2010), no que tange toda a construção social e psicológica. Nesse prisma, entendemos que as alterações corporais tecidas nos contos supracitados contribuem significativamente para pensar a ordem e desordem social a partir de padrões impostos que excluem e homogeneízam o que é heterogêneo. E é justamente nesse ponto que as manifestações insólitas ganham relevância, uma vez que por meio do irreal questionamos o real.
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