“Ser e parecer ser” em O Livro Branco e O Fim de Eddy
DOI:
https://doi.org/10.14393/LL63-v38-2022-14aPalavras-chave:
Jean Cocteau, O livro branco, Édouard Louis, O fim de Eddy, Literatura homoeróticaResumo
A literatura e as outras artes, como campos férteis para a expressão de subjetividades, são espaços em que afloram diferentes afinidades LGBTQIA+, em seus mais diversos matizes. A partir desse pressuposto, mas focando especialmente a homossexualidade masculina, este artigo propõe uma análise comparada entre dois romances franceses: O livro branco, de Jean Cocteau, publicado pela primeira vez em 1928, e O fim de Eddy, de Édouard Louis, cuja primeira edição se deu em 2014. O objetivo aqui buscado é, pois, a demonstração das distâncias e aproximações dos dois romances, à luz das Reflexões sobre a questão gay, de Didier Eribon (2008), e de estudos sobre a literatura homoerótica, como Barcellos (2002) e Souza (2013).
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