A migração de mulheres venezuelanas residentes no Brasil como espaço de (re)construção de identidades
DOI:
https://doi.org/10.14393/DLv19a2025-56Palavras-chave:
(Re)construção, Identidade, Migração, Mulheres venezuelanasResumo
Esta pesquisa buscou analisar a (re)construção de identidades de mulheres migrantes venezuelanas no Brasil durante seu novo modo de vida naquele país. Para isso, foi necessário explicar de forma geral a migração feminina para alguns países da região, especificamente para o Brasil, identificar os fatores que intervêm neste processo de formação identitária destas mulheres, bem como descrever as experiências vividas durante a sua adaptação e integração. a sociedade brasileira. Esta pesquisa baseou-se em Wenger (1998), Norton (2000), Danielewicz (2001), Barcelos (2015), Fernandes & Zanelli (2006), Autor (2014), Reyes (2014), Collins & Bilge (2016), entre outros. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, seguindo os princípios da metodologia da pesquisa-ação. Esta pesquisa baseou-se também na revisão da literatura sobre o tema e na análise de dados disponíveis provenientes de documentos e relatórios publicados por organismos internacionais. Múltiplas perspectivas teóricas foram consideradas para garantir uma compreensão abrangente do fenômeno estudado, enfatizando os desafios relacionados à integração social e cultural, à interseccionalidade e aos processos de transformação identitária em contextos migratórios complexos e diversos. Foram realizadas entrevistas semiabertas com o propósito de conhecer as vivências, vivências, dificuldades e objetivos dos participantes desta pesquisa durante seu processo de adaptação e desenvolvimento no Brasil como país acolhedor. Além disso, as narrativas pessoais das mulheres foram analisadas para identificar padrões comuns e divergências nas suas trajetórias de vida, destacando a influência do género, da cultura e da migração nas suas identidades. Com a realização deste estudo foi possível compreender como tem sido o processo de evolução e identidade que os participantes tiveram que assumir em relação ao seu novo estilo de vida num país diferente que os leva a enfrentar desafios, manter-se e crescer dentro de estruturas sociais, bem como estabelecer relações de convivência harmoniosa e significativa com o povo brasileiro.
Downloads
Referências
AMNISTÍA INTERNACIONAL. Desprotegidas en Ecuador: Mujeres venezolanas refugiadas sobrevivientes de violencia basada en género. 2022. Disponible en: https://www.r4v.info/pt/node/90335
BARBOSA, S. M. A. D. A Formação Inicial de Professores de Inglês como Espaço para a (Re)Construção de Identidades. 2014. 204 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, São José do Rio Preto, 2014.
BARCELOS, A. M. F. Unveiling the relationship between language learning beliefs, emotions, and identities. Studies in Second Language Learning and Teaching, Kalisz, v. 5, n. 2, p. 301-325, 2015. DOI https://doi.org/10.14746/ssllt.2015.5.2.6
BARRENECHEA, J. et al. Las mujeres migrantes y refugiadas venezolanas y su inserción en el mercado laboral peruano: dificultades, expectativas y potencialidades. Lima: Care; Instituto de Democracia y Derechos Humanos; Proyecto Alma Llanera; Pontificia Universidad Católica del Perú, 2020. Disponible en: https://bit.ly/320W9Jn.
COLLINS, P. H.; BILGE, S. Intersectionality. Cambridge: Polity Press, 2016. DOI https://doi.org/10.1353/ces.2017.0006
COSTA, G. Acogidos en Brasil, venezolanos interiorizados tienen mayores ingresos. Agência Brasil, dezembro, 2023. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/es/geral/noticia/2023-12/acogidos-en-brasil-venezolanos-interiorizados-tienen-mayores-ingresos.
DANIELEWICZ, J. Teaching Selves: Identity, Pedagogy, and Teacher Education. Albany: State University of New York Press, 2001. DOI https://doi.org/10.2307/jj.18252784.12
DASI, E. A. Home and Away: Reconstructing Identity in Jamaica Kincaid’s Lucy. Transnational Literature, v. 7, n. 1, 2014. Disponible en: https://core.ac.uk/download/pdf/43334569.pdf.
FERNANDES, K. R.; ZANELLI, J. C. O Processo de Construção e Reconstrução das Identidades dos Indivíduos nas Organizações. RAC, v. 10, n. 1, jan./mar., p. 55-72, 2006. DOI https://doi.org/10.1590/S1415-65552006000100004
MENDES, C. et al. Os desafios da integração local das mulheres refugiadas venezuelanas no Brasil. Revista do Ministério Público Militar. Brasília, ano 50, n. 41, nov. 2023, p. 219-248. Disponible en: https://revista.mpm.mp.br/rmpm/article/view/371/357.
NORTON, P. B. Identity and Language learning: Gender, ethnicity and educational change. Edinburgh: Pearson Education, 2000. DOI https://doi.org/10.2307/3588036
LIPCOVICH, A.; AGUILAR, L. Inclusión social y económica de mujeres migrantes venezolanas en Perú. Lima: CHS Alternativo, 2021. 61 p. Disponible en: https://drive.google.com/file/d/1DwswWk3qK92Y9OKtqQ3J7eRVljCR-Hia/view.
OBSERVATORIO COLOMBIANO DE LAS MUJERES. La violencia contra las mujeres migrantes en Colombia: una frontera por superar. 2020. Disponible en: https://observatoriomujeres.gov.co/archivos/publicaciones/Publicacion_187.pdf.
OBSERVATORIO COLOMBIANO DE MIGRACIÓN DESDE VENEZUELA. Todas somos dignas. Departamento Nacional de Planeación. 2022. Disponible en: https://colaboracion.dnp.gov.co/CDT/Justicia%20Seguridad%20y%20Gobierno/Gobierno/OMV/INFORME%20MUJERES%20MIGRANTES%20-%20TODAS%20SOMOS%20DIGNAS.pdf.
OFICINA INTERNACIONAL DE MIGRACIONES (OIM). Características demográficas generales de las mujeres migrantes y refugiadas de Venezuela. 2021. Disponible en: https://dtm.iom.int/sites/g/files/tmzbdl1461/files/reports/ES-1-demografia%20%28V4%29ML.pdf.
OFICINA REGIONAL PARA CENTROAMÉRICA, NORTEAMÉRICA Y EL CARIBE. Género y Migración. 2024. Disponible en: https://rosanjose.iom.int/es/genero-y-migracion#:~:text=Las%20mujeres%20representan%20el%2048,incluso%20como%20jefas%20del%20hogar.
PINTO, J. P.; DIAS, A. L. K. Barreiras ou pontos de inspeção? Ideologias linguísticas sobre migração e o modelo de comunicação moderno colonial. Gragoatá, Niterói, v. 28, n. 60, 2023. DOI https://doi.org/10.22409/gragoata.v28i60.53275.pt
PNUD; R4V. Reinventarse sobre la marcha: Mujeres refugiadas y migrantes de Venezuela. 2020. Disponible en: https://oig.cepal.org/sites/default/files/mujeres-refugiadas-migrantes-de-venezuela.pdf
REYES, A. Identity Construction in the Context of Migration.
Il Saggiatore musicale, v. 21, n. 1, p. 105-121, 2014. Disponible en: https://www.jstor.org/stable/24642700.
R4V. Refugiados y migrantes de Venezuela 2023. Disponible en: https://www.r4v.info/es/refugiadosymigrantes.
UNHCR. Venezolanos en Brasil: integración en mercado de trabajo y acceso a las redes de protección social. Noviembre, 2020. Disponible en: https://www.acnur.org/br/sites/br/files/2025-01/2020-estudio-integracion-venezolanos-brasil.pdf.
WANG, L. La construcción de identidad desde otra orilla: Los medios, la cultura y los migrantes chinos. Madrid: Iberoamericana Editorial Vervuert, 2021. DOI https://doi.org/10.31819/9783968691060
WENGER, E. Communities of Practice: Learning, Meaning, and Identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1998. DOI https://doi.org/10.1017/CBO9780511803932
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Mery Carolina Andrades Marcano, Selma Maria Abdalla Dias Barbosa, Regina Sousa Maia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato; os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas; o artigo não pode ser usado para fins comerciais; caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, o mesmo não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.


