Aula de Língua Portuguesa: entre as diretrizes oficiais e seus efeitos em sala de aula

Autores

  • João de Deus Leite Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL20-v9n4a2015-8

Palavras-chave:

Diretrizes oficiais, Posição discursivo-enunciativa, Identificação, Gêneros de texto, Gramática normativa.

Resumo

Como o foco deste artigo está circunscrito ao professor, traçamos, como objetivo, problematizar a relação discursiva que ele é levado a construir com o seu objeto de trabalho, no caso a Língua Portuguesa, e com as diretrizes oficiais do ensino dessa Língua, considerando a instância da aula. Essas diretrizes se apresentam, como referencial importante, tanto para o professor participante da pesquisa quanto para a escola em que ele trabalha. Ao apostarmos na perspectiva da relação com o saber, é preciso dimensionar que a relação do professor com o seu objeto de trabalho e com as diretrizes oficiais não é pressuposta nem plena e bem-sucedida. Como defendemos, neste artigo, há uma posição discursivo-enunciativa a ser construída e exercida pelo professor para que ele, de seu objeto de trabalho e das diretrizes, possa (se) enunciar. Por meio do diálogo conceitual entre os campos da Análise de Discurso francesa peuchetiana, da Linguística da Enunciação benvenistiana e da Psicanálise freudo-lacaniana, vamos fundamentar, tendo duas Cenas Enunciativas, como materialidade, o modo como o exercício da posição discursivo-enunciativa é exercido, sobretudo as possíveis implicações desse exercício para as aulas de Língua Portuguesa.Como o foco deste artigo está circunscrito ao professor, traçamos, como objetivo, problematizar a relação discursiva que ele é levado a construir com o seu objeto de trabalho, no caso a Língua Portuguesa, e com as diretrizes oficiais do ensino dessa Língua, considerando a instância da aula. Essas diretrizes se apresentam, como referencial importante, tanto para o professor participante da pesquisa quanto para a escola em que ele trabalha. Ao apostarmos na perspectiva da relação com o saber, é preciso dimensionar que a relação do professor com o seu objeto de trabalho e com as diretrizes oficiais não é pressuposta nem plena e bem-sucedida. Como defendemos, neste artigo, há uma posição discursivo-enunciativa a ser construída e exercida pelo professor para que ele, de seu objeto de trabalho e das diretrizes, possa (se) enunciar. Por meio do diálogo conceitual entre os campos da Análise de Discurso francesa peuchetiana, da Linguística da Enunciação benvenistiana e da Psicanálise freudo-lacaniana, vamos fundamentar, tendo duas Cenas Enunciativas, como materialidade, o modo como o exercício da posição discursivo-enunciativa é exercido, sobretudo as possíveis implicações desse exercício para as aulas de Língua Portuguesa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

João de Deus Leite, Universidade Federal do Tocantins

Graduou-se, no Curso de Letras/Português, pela Universidade Estadual de Montes Claros (2007) e pós-graduou-se, em nível de mestrado (2010) e de doutorado (2015), pela Universidade Federal de Uberlândia.

Downloads

Publicado

30.12.2015

Como Citar

LEITE, J. de D. Aula de Língua Portuguesa: entre as diretrizes oficiais e seus efeitos em sala de aula. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 9, n. 4, p. 171–205, 2015. DOI: 10.14393/DL20-v9n4a2015-8. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/31252. Acesso em: 26 jul. 2024.