Territorialização da agroecologia em redes alimentares alternativas
uma proposta metodológica para investigação
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT195572937Palavras-chave:
sistemas alimentares, circuitos curtos de comercialização, agricultura sustentável, aumento de escala, mercados imersosResumo
Nas atuais disputas por uma superação dos problemas gerados pelo sistema alimentar industrial hegemônico, uma poderosa fonte para construção e sustentação de um paradigma transformador é a agroecologia. A capacidade do aumento de escala das experiências agroecológicas tem sido cada vez mais presente nos recentes debates, sendo reconhecida a forte influência das dinâmicas territoriais atuantes nos sistemas alimentares. Portanto, compreendendo-se a multidimensionalidade da agroecologia e dos territórios, o aumento de escala da agroecologia é assumido como um processo de territorialização. Quando se discute esse desafio, sobretudo em regiões que possuem um relevante mercado consumidor, é destacado o papel das redes alimentares alternativas. Estas são uma forma abrangente de classificar diferentes tipos de cadeias de abastecimento que aproximam os produtores dos consumidores, tais como os circuitos curtos e os mercados imersos. Em vista disso, o artigo pretende contribuir com uma proposta metodológica de investigação empírica a respeito da territorialização da agroecologia quando as redes alimentares alternativas se fazem presentes. Isso é feito a partir da elaboração e apresentação de doze fatores que favorecem a territorialização da agroecologia em redes alimentares alternativas.
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