Movilizaciones de narrativas y formación de profesores (de Matemáticas): potencial de los diarios y portafolios
DOI:
https://doi.org/10.14393/BEJOM-v6-2025-72844Palabras clave:
Educación matemática, narrativas, formación de profesores, diarios, portafoliosResumen
Este texto aborda, entre otros aspectos, algunos resultados y discusiones generadas en investigaciones vinculadas a un proyecto más amplio titulado “Movilizaciones de Narrativas en y para la Formación Inicial de Profesores (que Enseñan Matemáticas)”. A través de la Historia Oral, operada en el contexto de la Educación Matemática, los estudios crearon entendimientos sobre las movilizaciones de narrativas en el contexto que involucra subproyectos del Programa Institucional de Becas de Iniciación a la Enseñanza (Pibid) de dos instituciones públicas de Educación Superior ubicadas en el Estado de São Paulo. En términos generales, tales estudios sugieren posibilidades fructíferas para los procesos de formación de docentes (de Matemáticas), al problematizar algunas de estas potencialidades a la luz de la movilización de diarios y portafolios en tal escenario. Escribir diarios puede hacer que los futuros docentes miren dentro de sí mismos y comprendan quiénes son y cómo piensan. Cuando se trata de trabajar con portafolios en el contexto de la formación docente, es posible decir que contribuyen textualizando huellas de experiencias que, en otros tiempos, con nuevas experiencias y prácticas, pueden ser retomadas y dotadas de nuevo significado, es decir, los portafolios pueden verse como un medio de reflexión y organización de prácticas. En este sentido, los diarios y portafolios son potencialidades para el proceso de formación inicial docente en tanto abren un camino para inscribir la trayectoria personal y profesional de los futuros docentes en la historia, señalando aportes al desarrollo de la comprensión y la actitud crítica respecto del desempeño de estos futuros profesores.
Descargas
Referencias
AMATO, L. J. D.; LEORY, H. R. Portfólios educacionais: brechas para uma formação decolonizadora. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Passo Fundo, Passo Fundo, v. 18, n. 2, p. 420-435, 2022.
ARFUCH, L. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. GEOgraphia, v. 11, n. 22, p. 157-161, 2010.
BARROS, M. Meu quintal é maior do que o mundo: ontologia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
BORTOLAZZO, M. A aventura da escrita. A produção do diário como instrumento didático pedagógico ou de como as crianças escrever e tecem considerações sobre o ato de escrever. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Unesp/Rio Claro, 2010.
BRASIL. Capes. Edital n. 61 de 02 de agosto de 2013. Edital Pibid. Brasília, 2013.
CHASSOT, A. A ciência é masculina? É, sim senhora!... Contexto e Educação, Ijuí, ano 19, n. 71/72, p. 9-28, 2004.
CUNHA, M. T. S. Do Baú ao Arquivo: Escritas de si, escritas do outro. Patrimônio e Memória, Assis, v. 3, p. 1-18, 2007.
FERREIRA, M. M. História do Tempo Presente, História Oral e ensino de História. In: RODEGHERO, C. S.; GRINBERG, L.; FROSTCHER, M. (org.). História Oral e Práticas Educacionais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2016.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora Unesp, 2000.
GARNICA, A. V. M. História oral e educação matemática: um inventário. Revista Pesquisa Qualitativa, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 137-160, 2006.
GARNICA, A. V. M. História oral em educação matemática: um panorama sobre pressupostos e exercícios de pesquisa. História Oral, v. 18, n. 2, p. 35-53, jul./dez. 2015.
GARNICA, A. V. M. Sobre o lugar da História na formação de Professores de Matemática: um ensaio. Revista de investigação e divulgação em Educação Matemática, Juiz de Fora, v. 1, n. 1, p. 27-50, jul./dez. 2017.
GOMES, B. N. et. al. Discutindo sobre Portfólios nos processos de formação. Entrevista com Idália Sá-Chaves. Olhar de Professor, v. 7, n. 2, p. 9-17, 2004.
HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na Educação Matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica. 2004.
PERROT, M. As mulheres ou os silêncios da história. São Paulo: Edusc, 2005.
PORTELLI, A. What Makes Oral History Different? In: GIUDICE, L. D. (ed.). Oral History, Oral Culture and Italian Americans. New York: Palgrave Macmillan, 2009.
RANCIÈRE, J. O mestre ignorante: cinco lições sobre emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
SÁ-CHAVES, I. Portfolios Reflexivos. Estratégia de formação e de Supervisão. Aveiro: UA Editora, 2004.
SILVA, H. Mobilizações de Narrativas na e para a Formação Inicial de Professores (que Ensinam Matemática). Projeto de Pesquisa (Aprovado pelo CNPq Edital MCTI Nº 001/2016 Universal), 2016.
SILVA, H. Grupo de Pesquisa História Oral e Educação Matemática: dos estudos sobre intervenções na formação de professores. HISTEMAT, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 1-17, 2018.
TIZZO, V. S. A Mobilizações de Narrativas na (e para a) Formação de Professores: potencialidades no (e a partir do) Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. 2019. 488 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2019.
ZAQUEU-XAVIER. A. C. M. Narrativas na Formação de Professores: possibilidades junto ao Pibid da UFSCar. 2019. 304 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Vinícius Sanches Tizzo, Ana Cláudia Molina Zaqueu-Xavier

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
- Los artículos publicados a partir de 2025 están licenciados bajo la licencia CC BY 4.0. Al enviar el material para su publicación, los autores aceptan automáticamente las directrices editoriales de la revista y afirman que el texto ha sido debidamente revisado. Está prohibido el envío simultáneo de artículos a otras revistas, así como la traducción de artículos publicados en esta revista a otro idioma sin la debida autorización.
- Los artículos publicados antes de 2025 están licenciados bajo la licencia CC BY-NC 4.0.






