Mobilizações de narrativas e formação de professores (de Matemática): potencialidades dos diários e portfólios
DOI:
https://doi.org/10.14393/BEJOM-v6-2025-72844Palavras-chave:
Educação matemática, narrativas, formação de professores, diários, portfóliosResumo
Este texto versa, dentre outros aspectos, sobre alguns resultados e discussões cunhados em pesquisas vinculadas a um projeto maior intitulado “Mobilizações de Narrativas na e para a Formação Inicial de Professores (que Ensinam Matemática)”. Por meio da História Oral, operada no contexto da Educação Matemática, os estudos teceram compreensões sobre as mobilizações de narrativas no contexto que envolve subprojetos do Programa Institucional de Bolsas de iniciação à Docência (Pibid) de duas instituições públicas de Ensino Superior localizadas no Estado de São Paulo. Em linhas gerais, tais estudos aventam possibilidades profícuas para os processos de formação de professores (de Matemática), ao problematizar algumas dessas potencialidades à luz da mobilização de diários e portfólios em tal cenário. A escrita de diários pode fazer com que os professores em formação olhem para o seu interior e os façam compreender quem se é e como se pensa. No que diz ao trabalho com portfólios no contexto da formação docente, é possível afirmar que eles contribuem ao textualizar vestígios de vivências que, em outros tempos, com novas vivências e práticas, podem ser retomadas e ressignificadas, ou seja, os portfólios podem ser vistos como um meio de reflexão e organização de práticas. Neste sentido, diários e portfólios são potenciais para o processo de formação inicial de professores por abrirem um caminho de inscrição do percurso pessoal e profissional dos futuros professores na história, sinalizando aportes para o desenvolvimento da compreensão e postura crítica, no que tange à atuação desses futuros docentes.
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