Inclusão intelectual no ensino regular: perímetro e área de regiões poligonais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/BEJOM-v1-n2-2020-53247

Palavras-chave:

Déficit intelectual. Educação inclusiva. Materiais manipulativos.

Resumo

Este artigo apresenta os principais resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi analisar as possíveis contribuições de uma proposta utilizando materiais manipulativos para o ensino de perímetro e área de regiões poligonais com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental portadores de necessidades intelectuais. A pesquisa de cunho qualitativo, na modalidade estudo de caso, ocorreu em uma escola de ensino regular na cidade de Mairinque, no interior de São Paulo, e contou com a participação de três estudantes portadores de necessidades especiais (deficiência intelectual) e três alunos auxiliares, não portadores de necessidades especiais. As atividades realizadas com esses alunos tiveram a intenção de observar e analisar a interação dos estudantes portadores de necessidades especiais com o meio e a presença da mediação defendida nas ideias de Vygotski. Ao final do estudo, foi possível constatar que os materiais manipulativos auxiliaram o desenvolvimento da ludicidade e exerceram importante função na aprendizagem dos estudantes. A inserção dos materiais manipulativos no processo de construção do conhecimento contribuiu para a compreensão das noções de perímetro e área, ressignificar a relação mediadora com os colegas, valorizando sua ajuda, e reconhecer no material formas e métodos utilizados na vida cotidiana. Esses materiais facilitaram o entendimento dos conteúdos abordados, proporcionando forma lúdica para o aprendizado.

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Biografia do Autor

Rogério Fernando Pires, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); mestre profissional em ensino de Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); graduado em Matemática (bacharelado e licenciatura) pela Universidade de Sorocaba (2002). É Professor Adjunto do Instituto de Ciências Exatas e Naturais do Pontal (ICENP) da Universidade Federal de Uberlândia (Campus Ituiutaba); professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Exatas (PPGECE) da UFSCar e durante quinze anos atuou como professor de Matemática nas redes municipal de ensino de Salto de Pirapora e estadual de São Paulo. Seus estudos estão voltados para os seguintes temas: Ensino e aprendizagem de Matemática, Modelagem Matemática, Modelação Matemática, Resolução de problemas e Concepções do conceito de função. (Fonte: Currículo Lattes).

Susana Michelim Collareda, Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

Possui graduação em Matemática pela Universidade Camilo Castelo Branco (1997),Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino da Matemática pela Universidade de Sorocaba(2000) , graduação em Pedagogia pela Universidade Iguaçu (2006) e Pós-Graduação Lato Sensu em Mídias na Educação (2014).Professora efetiva da rede Estadual do Estado de São Paulo, na escola, E.E. Altina Julia de Oliveira,.Professora Efetiva no Município de Mairinque , São Paulo, na escola E.M. Professor Educador Paulo Freire. (Fonte: Currículo Lattes).

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Publicado

2020-07-02

Como Citar

PIRES, R. F.; COLLAREDA, S. . M. Inclusão intelectual no ensino regular: perímetro e área de regiões poligonais. BRAZILIAN ELECTRONIC JOURNAL OF MATHEMATICS , Uberlândia, v. 1, n. 2, p. 18–33, 2020. DOI: 10.14393/BEJOM-v1-n2-2020-53247. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/BEJOM/article/view/53247. Acesso em: 24 set. 2023.

Edição

Seção

Artigos - Educação Matemática