Posicionamento, no Campo, com Precisão Melhor que um Metro
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Resumo
O Sistema de Rastreamento de Satélites “Transit” tem sido usado pela comunidade cartográfica desde o final da década de 1960, em levantamentos sísmicos, demarcação de limites e mapeamento. Para obter precisão superior a 1 (um) metro, era necessário que os dados do “Transit” fossem coletados e gravados no local do levantamento e entregues a um centro de processamento de dados. Ali, os dados eram processados para se obterem as posições desconhecidas dos locais dos levantamentos, com precisão melhor que um metro, usando técnicas de Translocação, como ajustamentos da órbita de arcos curtos, ou usando efemérides precisas. Como consequência desses processos, frequentemente as posições desconhecidas eram determinadas após semanas e até meses, depois que as estações eram desocupadas. Se os dados de campo não fossem adequadamente gravados, devido a erros do operador ou falhas do equipamento, então as estações onde esses dados eram originados teriam que ser reocupadas à custa de mais despesas. Aperfeiçoamentos recentes no projeto dos receptores do Sistema Transit permitem agora a imediata determinação das posições geográficas no próprio campo, com precisões superiores a um metro, sem ser necessário recorrer-se a um centro de processamento de dados.
A geração atual dos receptores do Sistema “Transit” encerra microprocessadores que competem com o poder dos minicomputadores. A utilização da técnica de Translocação no campo é possível graças ao uso de microprocessadores. A sofisticada técnica da Translocação de Arcos Semicurtos e outros recentes aperfeiçoamentos de algoritmos computacionais tornaram uma realidade o posicionamento com precisão melhor que um metro.
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