O desafio da coragem na constituição do herói: Odisseu e Roseno

Autores

  • Rosana Cristina Zanelatto Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS); CNPq; FUNDECT

DOI:

https://doi.org/10.14393/LL64-v31n1a2015-23

Palavras-chave:

Herói. Virtude. Literatura Comparada.

Resumo

Se o herói das epopéias homéricas, além de pertencer às castas superiores, não poderia morrer sem demonstrar sua bravura em batalhas e em outros desafios, nem padecer insepulto sob o céu, deixando suas histórias como matéria poética hierarquizada, o herói moderno, tendo por vezes origem socioeconômica desconhecida, atravessa céus e terras, enfrentando agruras cotidianas e misteriosas. Ambos os heróis têm coragem, porém discutimos se ambos a desenvolvem como virtude, isto é, como uma firme disposição para o bem e sem o aguardo de recompensas para fazer o bem, o que não os exime de sentir medo. Ao examinarmos os percursos de Odisseu, de Homero, e de Roseno, em meu Tio Roseno, a Cavalo, de Wilson Bueno, e compará-los, poderemos demonstrar que a coragem do primeiro não é uma virtude e a do segundo o é.

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Biografia do Autor

Rosana Cristina Zanelatto Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS); CNPq; FUNDECT

Rosana Cristina Zanelatto Santos é Doutora em Letras pela USP e professora de Literaturas de Língua Portuguesa do Curso de Graduação em Letras da UFMS

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Publicado

2015-07-10

Como Citar

ZANELATTO SANTOS, R. C. O desafio da coragem na constituição do herói: Odisseu e Roseno. Letras & Letras, Uberlândia, v. 31, n. 1, p. 331–343, 2015. DOI: 10.14393/LL64-v31n1a2015-23. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/29497. Acesso em: 22 jul. 2024.