“To be or not to be” worthy of a love story
ChatGPT innovations and colonial persistence in validating existences
DOI:
https://doi.org/10.14393/DLv18a2024-31Keywords:
ChatGPT, Decoloniality, Performativity, Datacolonialism, IntersectionalityAbstract
This paper aims to critically reflect on the language used in responses to interactions with the recent technological innovation, ChatGPT, from the perspective of intersectional performativity and the decolonial approach. We asked the chat to tell a love story and analyzed the narratives produced by the machine and their reformulations according to the human interventions that were made. What stands out are ChatGPT's repeated apologies, the marked presence of stereotypes in the description of the characters and the creation of romantic plots, often in the style of fairy tales. These recurrences reveal that, behind these technological innovations of the present, there is much more of the past than our vain philosophy supposes. The results obtained in this experimental research that analyzes the love narratives produced by AI point to the propagation of a capitalist, Western, white, hegemonic, cis-heteronormative, archetypal worldview of the Global North, which has led us to conclude that the romantic stories manufactured by ChatGPT contribute to maintaining the colonial order of discourses, which validate or not validate race, gender, class, sexuality, culture and existences - being or not being, therefore. For this reason, it is urgent to take a critical and emancipatory stance towards datacolonialism, especially in the fields of language and education.
Downloads
Metrics
References
ADICHIE, C. O Perigo da História Única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
BASSANEZI, C. Mulheres dos Anos Dourados. São Paulo: Contexto, 2014.
BEAVOUIR, S. O Segundo Sexo: A experiência vivida. Rio de Janeiro: Gallimard, 2016.
BENTO, C. Pacto da Branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BUENANO, L.; TRISKA, R.; BAGGENSTOSS, G. Análise Interseccional das opressões digitais sofridas pelas mulheres através do uso e da interação social com os filtros de aparência do Instagram. Projetica, v. 13 (3), p. 252–267, 2022. DOI https://doi.org/10.5433/2236-2207.2022v13n3p252
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2017.
CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados. São Paulo, v. 17 (49), p. 117-132, 2003. DOI https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300008
CASSIANO, J. F. O sul global e os desafios pós-coloniais na era digital. In: SILVEIRA, S. A.; SOUZA, J.; CASSINO, J. F (org.). Colonialismo de dados: como opera a trincheira algorítmica na guerra neoliberal. São Paulo: Autonomia Literária, 2021, p. 13-31.
COULDRY, N.; MEJÍAS, U. A. Colonialismo de datos: repensando la relación de los datos masivos con el sujeto contemporáneo. Virtualis: Revista de cultura digital, v. 10 (18), p. 78-97, 2019. DOI https://doi.org/10.2123/virtualis.v10i18.289
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas [s.l.], v. 10 (1), p. 171-188, 2002. DOI https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2022.
GONZAGA, A. de A. Decolonialismo indígena. São Paulo: Matrioska Editora, 2021.
GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
GRAY, M. L.; SURI, S. Ghost work: how to stop Silicon Valley from building a new global underclass. Boston: Houghton Mifflin Harcourt, 2019.
GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31 (1), p. 25-49, 2016. DOI https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003
HALL, S. The work of representation. In: HALL, S. (org.). Representation. Cultural representation and cultural signifying practices. London/Thousand Oaks/New Delhi: Sage/Open University, 1997. p. 13-74.
hooks, b. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2020.
JONES, P. Work Without the Worker: Labour in the Age of Platform Capitalism. Verso, 2021.
KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
KRENAK, A. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
KRENAK, A. Futuro Ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
LORDE, A. A transformação do silêncio em linguagem e em ação. In: LORDE, A. Irmã Outsider. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
RÁDIO NOVELO APRESENTA: Vejo o futuro repetir o passado. Jornalista: Gisele Lobato. Entrevistados: Rodrigo Menegatti; Lucas Lattari. Locução: Branca Vianna. Spotify, 2023. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/0qTaEfxk1DIKE4bdljexwu?si=9CCD6gmXTpC0Qdn8BrxyyQ.
MAZZARO, D. Por uma educação linguística queer: estranhando conceitos e práticas. Gragoatá, Niterói, v. 26 (56), p. 1052-1084, 2021. DOI https://doi.org/10.22409/gragoata.v26i56.49224
MELO, G. C. V. Performatividades Interseccionais. In: MATOS, D. C. V. da S.; SOUSA, C. M. C. L. L de (org.). Suleando conceitos e linguagens: decolonialidades e epistemologias outras. 1 ed. Campinas-SP: Pontes Editores, 2022. p. 299-304.
MONTE MÓR, W.; DUBOC, A. P.; FERRAZ, D. The Handbook of Critical Literacies. Londres: Routledge, 2021. DOI https://doi.org/10.4324/9781003023425-15
ROCHA, L. L. Desfazendo o privilégio cis-heteronormativo no ensino de inglês na escola pública. In: BORDA, R. (org.). Discursos Transviados: por uma linguística queer. São Paulo: Cortez, 2020.
ZUBOFF, S. A era do capitalismo de vigilância. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Bruna Ximenes Corazza, Douglas Vinícius Souza Silva, Cynthia Agra de Brito Neves
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors retain the copyright and waiver the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY-NC-ND 4.0), allowing the sharing of work with authorship recognition and preventing its commercial use.
Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.