Português como língua de herança
Que Português? Que Língua? Que Herança?
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL34-v12n2a2018-18Palavras-chave:
Português como Língua de Herança, Língua, Língua pluricêntricaResumo
Refletimos, nesta contribuição de índole ensaística, sobre o conceito “Português como Língua de Herança” (PLH) partindo da sua natureza tripartida. Assim, desenvolveremos a nossa reflexão em torno dos três aspetos seguintes: i) que Português é abarcado nos estudos sobre PLH, se pensarmos que se trata de uma língua pluricêntrica?; ii) que noção de “língua” subjaz aos trabalhos acerca do PLH e como é que essa noção influencia a natureza dos fenómenos investigados?; e iii) de que herança(s) se fala nos trabalhos sobre PLH e como se valoriza (ou não) o indivíduo no processo de “herdar”?Downloads
Métricas
Referências
BAGNO, M. Duas Línguas, Quantas Políticas? In: PINTO, P.F.; MELO-PFEIFER, S. (ed.). Políticas Linguísticas em Português. Lisboa: LIDEL (no prelo, 2018).
BASTOS, M.; MELO-PFEIFER, S. O Português em Moçambique e na Alemanha: da diversidade de estatutos à diversidade de abordagens didáticas. In: MONTEIRO, A. C.; SIOPA, C.; MARQUES, J. A.; BASTOS, M. (ed.). Ensino da Língua Portuguesa em Contextos Multilingues e Multiculturais. E-Book. Porto: Porto Editora, 2017, p. 173-194.
BLACKLEDGE, A.; CREESE, A. Multilingualism: A Critical Perspective. London: Continuum, 2010.
BRINTON, D.; KAGAN, O.; BAUKUS, S. (ed.). Heritage Language Education: a new field emerging. New York: Routledge, 2007.
CLYNE, M. Pluricentric languages: Introduction. In: CLYNE, C. (ed.), Pluricentric languages. Berlin: De Gruyter Mouton, 2012, p. 1-10.
COELHO, L. Português: língua de herança colonial – uma prática local. In: MELO-PFEIFER, S. (ed.), Didática do Português Língua de Herança. Lisboa: LIDEL, 2016. p. 74-83.
COOK, V. Evidence for Multicompetence. Language Learning, n. 42, 1992, p. 557-591.
CUMMINS, J. Teaching for transfer: challenging the two solitudes assumption in bilingual education. In CUMMINS, J.; HORNBERGER, N. (eds), Encyclopedia of Language and Education, 2nd Edition, Volume 5: Bilingual Education. NY: Springer, 2008, 65–75. https://doi.org/10.1007/978-0-387-30424-3_116
FANECA, R.; ARAÚJO e SÁ, M. H.; MELO-PFEIFER, S. Is there a place for heritage languages in the promotion of an intercultural and multilingual education in the Portuguese schools? Language and Intercultural Communication, v. 16.1, 2016, p. 44-68. https://doi.org/10.1080/14708477.2015.1113751
FERREIRA, T. “Faço o pino!”: Representações e práticas de professores de Português Língua de Herança”. In: MELO-PFEIFER, S. (org.), Didática do Português Língua de Herança. Lisboa: Lidel, 2016, p. 246-277.
FLORES, C. The effect of age on language attrition: Evidences from bilingual returnees. Bilingualism, Language and Cognition, n. 13.4, 2010, p. 533-546. https://doi.org/10.1017/S136672890999054X
FLORES, C.; MELO-PFEIFER, S. O conceito ‘Língua de Herança’ na perspetiva da Linguística e da Didática de Línguas: considerações pluridisciplinares em torno do perfil linguístico das crianças lusodescendentes na Alemanha. Domínios de Lingu@gem, 28/3, 2014 (16-45). URL http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem.
FRIEDMAN, D.; KAGAN, O. Academic Writing Proficiency of Russian Heritage Speakers. In: BRINTON, D.; KAGAN, O.; BARCKUS, S. (eds.). Heritage Language Education: a new field emerging. New York: Routledge, 2007, p. 181-198.
GARCÍA, O.; WEI, L. Translanguaging. Language, Bilingualism and Education. Hampshire: Palgrave Macmillan, 2014.
GOGOLIN, I. Der monolinguale Habitus der multilingualen Schule. Münster & New York: Waxmann-Verlag, 1994.
GONÇALVES, M. L. S. Tackling sustainability: first steps into co-designing teacher professional development. APPLES – Journal of Applied Language Studies, Special Issue Co-Designs. Envisioning Multi-sited Language Education Policies. 2017, n. 11, 3.
HORNBERGER, N. Continua of Biliteracy. In: HORNBERGER, N. (ed.), Continua of Biliteracy: an ecological framework for educational policy, research, and practice in multilingual settings. Clevedon: Multilingual Matters, 2003. p. 3-34. https://doi.org/10.21832/9781853596568
HORNBERGER, N.; WANG, S. Who are our heritage learners? In: BRINTON, D.; KAGAN, O.; BARCKUS, S. (eds.). Heritage Language Education: a new field emerging. New York: Routledge, 2007, p. 3-35.
JENNINGS-WINTERLE, F.; LIMA-HERNANDES, M. C. (org.) Português como Língua de Herança: a filosofia do começo, meio e fim. New York: Brasil em Mente, 2015.
KAGAN, O.; CARREIRA, M.; CHOK, C. (ed) The Routledge Handbook of Heritage Language Education. From Innovation to Program Building. Oxon: Routledge, 2017.
LIRA, C. Alfabetização bilíngue em POLH: o caso dos alunos teuto-brasileiros. In: SOUZA, A.; LIRA, C. (orgs). O POLH na Europa – Português como Língua de Herança. Londres: JNPaquet Books, 2017, p. 149-181.
LITTLE, D. The linguistic and educational integration of children and adolescents from migrant backgrounds. Brussels: Council of Europe. URL http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/Source/Source2010_ForumGeneva/MigrantChildrenConceptPaper_EN.pdf. 2010. https://doi.org/10.1080/13670050.2017.1348463
LITTLE, S. Whose heritage? What inheritance?: conceptualizing family language identities. International Journal of Bilingual Education and Bilingualism, 2017, DOI: 10.1080/13670050.2017.1348463
MAKONI, S.; PENNYCOOK, A. (ed.). Disinventing and Reconstituting Languages. Clevedon: Multilingual Matters, 2007.
MAY, S. (ed.). The multilingual turn. Implications for SLA, TESOL and Bilingual Education. Oxon: Routledge, 2014.
MELO-PFEIFER, S. „POÉTICA, Maleável, ENCANTANDORA, Mágica“: perfil dos docentes de Português Língua de Herança e sua relação com a língua objecto de ensino e de aprendizagem. In: Atas do VI Simpósio SIMELP. Santarém: ESE de Santarém, no prelo.
______ Business as usual? (Re)conceptualizations and the multilingual turn in education. The case of Mother Tongue. In: JESSNER, U.; VETTER, E. (ed.) (no prelo).
______ Drawing the multilingual self: how children portray their multilingual resources. IRAL-International Review of Applied Linguistics in Language Teaching, v. 55, n. 1, 2017, p. 1–20. https://doi.org/10.1515/iral-2017-0006
______ Public understanding of linguistic planning and national speakers’ linguistic rights: a case study on the orthographic reform debate in Portugal. Language in Society, n. 45/3, 2016, p. 423-443.
______ Didática do Português Língua de Herança. Lisboa: Lidel, 2016.
______ The role of the family in Heritage Language use and learning: impact on heritage language policies. International Journal of Bilingual Education and Bilingualism, v. 18.1, 2015, p. 26-44. https://doi.org/10.1080/13670050.2013.868400
______ Que política linguística para o ensino do Português junto das Comunidades Lusófonas? Reflexões a partir da Alemanha. In: COELHO, L. (org.), Encontros por contar: Alemanha e Portugal. Lisboa: Orfeu, 2014, p. 195-226.
MELO-PFEIFER, S.; FERREIRA, T. Política linguística e ensino de Português para a Diáspora. In: PINTO, P. F.; MELO-PFEIFER, S. (org.), Políticas linguísticas em Português. Lisboa: LIDEL (no prelo, 2018)
MELO-PFEIFER, S.; SCHMIDT, A. Portuguese and German repertoires perceived by Portuguese speaking children in Germany: a tale of two continua. Journal of Multilingual Education Research (no prelo).
______ Linking “Heritage Language” Education and Plurilingual Repertoires development: evidences from drawings of Portuguese pupils in Germany. L1-Educational Studies in Language and Literature, n. 12, 2012, p. 1-30. Disponível em http://l1.publication-archive.com/public?fn=document&id=2497&repository=1 Acesso em 25 novembro 2017.
NORTON, B. Identity and Language Learning: Extending the Conversation. 2nd ed. Bristol: Multilingual Matters, 2013. https://doi.org/10.21832/9781783090563
OLIVEIRA, G. O Sistema de Normas e a evolução demolinguística da Língua Portuguesa. In: ORTIZ, M. L. A.; GONÇALVES, L. (Orgs.) O Mundo do Português e o Português no Mundo afora: especificidades, implicações e ações. Campinas: Pontes, p. 25-43.
ORTEGA, L. Ways Forward for a Bi/Multilingual Turn in SLA. In: MAY, S. (ed), The Multilingual Turn. London: Routledge, 2014, p. 32-53.
ORTIZ, M. L. A.; GONÇALVES, L. (Orgs.) O Mundo do Português e o Português no Mundo afora: especificidades, implicações e ações. Campinas: Pontes, 2016.
PIIPPO, J. Línguas Maternas no Ensino Básico: Espanhol e Português na Área Metropolitana de Helsínquia. Helsínquia: Unigrafia Oy, 2016.
POLINSKY, M. Heritage Language Narratives. In: BRINTON, D.; KAGAN, O.; BARCKUS, S. (eds.), Heritage Language Education: a new field emerging. New York: Routledge, 2007, p. 149-164.
ROTHMAN, J. Understanding the nature and outcomes of early bilingualism: Romance languages as heritage languages. The International Journal of Bilingualism, n. 13.2, 2009, p. 155-163. https://doi.org/10.1177/1367006909339814
SELINKER, L. Interlanguage. International Review of Applied Linguistics, n. 10, 1972, p. 209–231.
SOUZA, A. Is Brazilian Portuguese being taught as a community or heritage language? Language Issues, n. 27.1, 2016, p. 21-28.
SOUZA, A.; LIRA, C. (orgs). O POLH na Europa – Português como Língua de Herança. Londres: JNPaquet Books, 2017.
TARONE, E. Interlanguage as chameleon. Language Learning, n. 29.1, 1979, p. 181–191. https://doi.org/10.1111/j.1467-1770.1979.tb01058.x
VALDÉS, G.; FISHMAN, J.; CHÁVEZ, R.; PÉREZ, W. Developing Minority Language Resources. The Case of Spanish in California. Clevedon: Multilingual Matters, 2006.
WILEY, T. The problem of defining heritage and community languages and their speakers: on the utility and limitations of definitional constructs. In: WILLEY, T.; PEYTON, J.; CHRISTIAN, D.; MOORE, S.; LIU, N. (ed.), Handbook of Heritage, Community, and Native American Languages in the United States. Oxon: Routledge, 2014. p. 19-26. https://doi.org/10.4324/9780203122419.ch2
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos da licença Creative Commons
CC BY-NC-ND 4.0: o artigo pode ser copiado e redistribuído em qualquer suporte ou formato; os créditos devem ser dados ao autor original e mudanças no texto devem ser indicadas; o artigo não pode ser usado para fins comerciais; caso o artigo seja remixado, transformado ou algo novo for criado a partir dele, o mesmo não pode ser distribuído.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.