Processos de formação lexical das línguas românicas e germânicas: uma nova perspectiva teórica
DOI:
https://doi.org/10.14393/DL13-v7n1a2013-2Palavras-chave:
léxico, etimologia, neologia, línguas românicas, línguas germânicasResumo
Este artigo discute a dinâmica de formação das unidades que compõem o léxico, notadamente das línguas europeias ocidentais (românicas e germânicas), a partir da identificação dos diversos processos lexicogênicos existentes. Para tanto, reconhecem-se dois tipos básicos de processos: os autogenéticos (herança ou criação interna) e os alogenéticos (empréstimos), cujos subtipos são aqui descritos. Com base na etimologia dos elementos temáticos (radicais e afixos), os itens lexicais de línguas europeias costumam também ser divididos em cultos, semicultos e vulgares. Essa classificação decorre do reconhecimento da profunda influência cultural e, consequentemente, linguística que os idiomas literários da Antiguidade Ocidental (grego e latim clássicos) exerceram sobre as modernas línguas de cultura da Europa, dentre as quais o português. Esta pesquisa procura identificar, por meio de análise empírica sobre um corpus formado de textos de vários gêneros, os processos lexicogênicos presentes nas principais línguas românicas e germânicas, tanto aqueles já descritos anteriormente na literatura especializada quanto alguns novos, que os estudos anteriores ignoravam ou classificavam erroneamente em outras categorias.Downloads
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