O tradutor como função enunciativa

uma análise de autotradução

Autores

  • Paula Ávila Nunes PPG Letras/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.14393/DL11-v5n3a2011-5

Palavras-chave:

autotradução, Enunciação, função enunciativa

Resumo

Este trabalho realiza a análise de um estudo de caso de autotradução. Dado que, nesse tipo de processo tradutório, a figura do autor e do tradutor parecem se fundir em uma só, o objetivo é evidenciar como essa sobreposição pode ser analisada enunciativamente, através das marcas textuais contidas tanto no texto original quanto no texto traduzido. Para tanto, toma-se um dos trabalhos de um conhecido autotradutor - Samuel Beckett - como corpus, a saber, En attendant Godot (1949), e sua autotradução, Waiting for Godot (1953). O cotejo entre ambas deve permitir tecer algumas considerações sobre como algumas diferenças encontradas de um texto para outro podem servir de base para se pensar o tradutor como função enunciativa.

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Biografia do Autor

Paula Ávila Nunes, PPG Letras/UFRGS

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com ênfase em teorias do texto e do discurso.

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Publicado

09.04.2012

Como Citar

NUNES, P. Ávila. O tradutor como função enunciativa: uma análise de autotradução. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 5, n. 3, p. 52–73, 2012. DOI: 10.14393/DL11-v5n3a2011-5. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/14570. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos