Neologia e formações terminológicas nos domínios em interseção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/Lex7-v4n1a2018-10

Palavras-chave:

Terminologia, Neologia, Neologismos terminológicos, Domínio, Engenharia Biomédica

Resumo

A Engenharia Biomédica é um domínio emergente multi- e interdisciplinar cuja origem revela uma série de domínios ancestrais. Consequentemente sua terminologia permite identificar estratos terminológicos desses vários domínios. Neste artigo propõe-se discutir aspectos neológicos observados na terminologia desse domínio emergente, considerando os conjuntos vocabulares dos domínios ancestrais que o irrigam. A partir do processamento textual de produções acadêmicas da área, analisam-se alguns neologismos encontrados e descrevem-se duas construções-modelo observadas no processo de criação terminológica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Márcia de Souza Luz Freitas, Universidade Federal de Itajubá

Professora de Língua Portuguesa da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI); Doutora em Letras - Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP).

Referências

ALVES, I. M. Empréstimos nas línguas de especialidade: algumas considerações. Ciência da Informação, v.24, n.3, p.319-322, set./dez. 1995.

ALVES, I. M. Terminologia e neologia. TradTerm, São Paulo, v. 7, p. 53-70, dez. 2001. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/tradterm/article/view/49142/53224. Acesso em: 16 jan. 2017. DOI https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2001.49142

ALVES, I. M. A renovação lexical nos domínios de especialidade. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 58, n. 2, p. 32-34, jun. 2006. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000200013&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 jan. 2017.

ALVES, I. M. Neologismo: Criação Lexical. 3. ed. São Paulo: Ática, 2007.

ALVES, I. M (org.). Neologia e neologismos em diferentes perspectivas. São Paulo: Paulistana, 2010.

ANTHONY, L. AntConc (Version 3.5.7) [Computer Software]. Tokyo, Japan: Waseda University, 2018. Disponível em: https://www.laurenceanthony.net/software.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consultas / Produtos para saúde. Brasília: ANVISA, 2019. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/saude/. Acesso em: 06 jul. 2019.

AULETE DIGITAL. [on-line]. Dicionário Caldas Aulete. Rio de Janeiro: Lexicon Editora Digital, 2008. Disponível em: http://www.aulete.com.br/on-line.

BARBOSA, M. A. Terminologia e lexicologia: plurissignificação e tratamento transdisciplinar das unidades lexicais nos discursos etno-literários. Revista de Letras, Fortaleza, v. 27, n.1/2, p. 103-107, 2005.

BARROS, L. A. Curso básico de terminologia. São Paulo: EDUSP, 2004.

BEVILACQUA, C. R. Fraseologia: perspectiva da língua comum e da língua especializada. Revista Língua & Literatura, v. 6 e 7, n. 10/11, p. 73-86, 2005.

BIDERMAN, M. T. C. Teoria linguística (linguística quantitativa e computacional). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978.

BOULANGER, J. C. L’évolution du concept de néologie: de la linguistique aux industries de la langue. In: SCHAETZEN, C. Terminologie diachronique. Paris: Conseil International de la Langue Française/Ministère de la Communauté Française, 1988.

CABRÉ, M. T. Sumario de principios que configuran la nueva propuesta teórica. In: CABRÉ, M. T.; FELIU, J. (ed.). La terminología científico-técnica: reconocimiento, análisis y extracción de información formal y semántica. Barcelona: IULA, UPF: 2001.

COSTEIRA, O. Dicionário brasileiro de epônimos em Medicina. São Paulo: Unifesp, 2010.

FINATTO, M. J. B. Do termo ao texto: novas tendências dos estudos terminológicos de perspectiva linguística. Revista Estudos Linguísticos, v. 32, n.1, jan./abr., 2002. Disponível em: www.gel.hospedagemdesites.ws/estudoslinguisticos/volumes/32/htm/amesa.htm. Acesso em: 10 nov. 2018.

GLÄSER, R. The problem of style classification in LSP (ESP), Proceedings of the 3rd European Symposium on LSP, Copenhagen, Denmark, 1982.

HOUAISS. [on-line]. Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, 2009. Disponível em: https://houaiss.uol.com.br/pub/apps/www/v3-3/html/index.php#2.

HUMBLEY, J. Issues of distance and proximity in neologisms, as instanced in e-commerce. ASp [on-line], p. 53-54, 2008. Disponível em: https://journals.openedition.org/asp/32530. Acesso em: 17 set. 2016. DOI https://doi.org/10.4000/asp.325

HUMBLEY, J. La terminologie française du commerce électronique, ou comment faire du neuf avec de l’ancien. V Giornata Terminologia e plurilinguismo nell’economia Internazionale. Università Cattolica, Largo Gemelli 1, Milan, 2009. Disponível em: http://www.realiter.net/le-giornate/milano-9-06-2009?lang=fr. Acesso em: 12 abr. 2015.

HUMBLEY, J. Vers une méthode de terminologie rétrospective. Langages, v. 3, n. 183, p. 51-62, 2011. Disponível em: http://www.cairn.info/revue-langages-2011-3-page-51.htm. Acesso em: 23 ago. 2016. DOI https://doi.org/10.3917/lang.183.0051

JURAFSKY, D.; MARTIN, J. H. Speech and Language Processing: An Introduction to Natural Language Processing, Computational Linguistics, and Speech Recognition. 2. ed. New Jersey: Prentice Hall, 2008.

KRIEGER, M. G.; FINATTO, M. J. B. Introdução à Terminologia: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2004.

LEB. Laboratório de Engenharia Biomédica. O Laboratório e a Engenharia Biomédica. Laboratório de Engenharia Biomédica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), 2014. Disponível em: http://www.leb.usp.br. Acesso em: 21 abr. 2015.

LETHUILLIER, J. Combinatoire, terminologies et textes. Meta, v. 36, n.1, p. 92–100, 1991. DOI https://doi.org/10.7202/003504ar

MICHAELIS. [on-line]. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/.

PEB. Programa de Engenharia Biomédica. Definindo Engenharia Biomédica. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: http://www.peb.ufrj.br/eb.htm. Acesso em: 04 jul. 2016.

PLATAFORMA SUCUPIRA. Consulta. CAPES. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/listaPrograma.jsf. Acesso em: 22 jan. 2017.

POHL, J.; COUTIER, M. Néologie à rebrousse-temps. Cahiers de lexicologie, n. 63, p. 99-112, 1993.

PRESCOTT, C. (org.). Dicionário Oxford de ciências da natureza. Edição brasileira revista por Martha Marandino. Trad. de Gabriel Amorim Costa, Humberto Yogi Yamaguti e Tiago Jonas de Almeida. São Paulo: Oxford University Press, 2012.

REY, L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

SABLAYROLLES, J. F. Nomination, dénomination et néologie: intersection et différences symétriques. Neologica: revue internationale de la néologie. Paris: Garnier, p. 87-99, 2007. Disponível em: https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00154402/document. Acesso em: 23 nov. 2016.

VILLELA, M. M.; FERRAZ, M. L. Dicionário de ciências biológicas e biomédicas. 2. ed. ampliada e atualizada. São Paulo: Atheneu, 2015.

VOLP. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa: Academia Brasileira de Letras. 5. ed. São Paulo: Global, 2009. Consultas em versão on-line disponível em: http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario.

Downloads

Publicado

09-05-2020

Como Citar

LUZ FREITAS, M. de S. . Neologia e formações terminológicas nos domínios em interseção. Revista GTLex, Uberlândia, v. 4, n. 1, p. 201–222, 2020. DOI: 10.14393/Lex7-v4n1a2018-10. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/54414. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos